A perda do pai começa a nos ensinar o valor do tempo. O que não fizemos, a visita e o gesto adiados, a palavra não dita, a compreensão não exercida, o diálogo azedo, a advertência desdenhada, o convite abandonando sem resposta, o interesse desinteressado, tudo isso volta, massacrante, cobrando-nos o egoísmo. O tempo deixa de ser exercício de desperdício gratuitos e começa a se transformar num bem maior: o que ensina a arte de uma convivência que com ele nunca se soube exercer e, já, tempo não há de recuperar.

Quão maravilhoso é olhar a Escritura apenas um momento, porque o tempo está avançado, cerca de doze, quinze minutos. Eu queria terminar de lhe contar a visão que foi na noite passada, o menino sendo ressuscitado da morte na Finlândia. Quantos aqui tinham escrito em suas Bíblias antes que acontecesse, você me ouviu falar no auditório, levantem suas mãos? Eu perguntei ontem à noite? Sobre o menino ressuscitado entre os mortos na Finlândia. Vamos ver suas mãos subirem, as ... Todo o prédio, em todos os lugares, olhem para eles.