Véu ?sim, mas não como doutrina.
Respeitamos os princípios mas não existe doutrina para uso obrigatório do véu. Em resposta ao prezado irmão que nos escreveu sobre a obrigatoriedade do uso do véu na igreja como doutrina, tenho a responder certamente que não, véu não é doutrina. Uma vez percebendo a igreja que ele congrega, salvo engano, quando os senhores crerem em Efésios 4:11, em pastores, crerem em dízimo, crerem na ordem da igreja por um todo, poderá entender o que Paulo quis dizer em 2ª Coríntios 11:1-3.
Paulo sustenta que o homem é a cabeça da mulher. Este fato subentende a subordinação da mulher. Deste modo, estabelece-se uma cadeia de comando: Deus, Cristo, o homem, a mulher. A partir desta proposição deduzem-se decorrências práticas. As mulheres estão erradas, se de qualquer forma, modificam suas diferenças em relação aos homens. Esta admoestação é verdadeira em qualquer circunstância. Paulo dá o exemplo da diferença no vestir . Uma das maneiras de se ver esta diferença estava na maneira dessas mulheres manterem o cabelo. Este devia permanecer de tal maneira que distinguissem os homens das mulheres. O cabelo da mulher simbolizava sua submissão e lealdade a seu marido. Paulo também declara que o cabelo longo é uma vergonha para o homem.
A mulher cobria a cabeça nos dias de Paulo, como sinal de modéstia e subordinação ao marido, e para demonstrar a sua dignidade. O véu significava que ela devia ser respeitada e honrada como mulher casada. Sem véu, ela não tinha dignidade; os homens não respeitavam mulheres sem véu, pois deste modo elas se exibiam pública e indecorosamente. Sendo assim, o véu era um sinal do valor, da dignidade e da importância da mulher conforme Deus a criou. O princípio subjacente no caso do véu, ainda é necessário hoje. A mulher cristã deve vestir-se de modo modesto e cuidadoso, honroso e digno, para sua segurança e seu devido respeito aonde quer que for. A mulher , ao vestir-se de modo modesto e apropriado para a glória de Deus, ressalta a sua própria dignidade, valor e honra que Deus lhe deu. Era costume oriental, no tempo dos apóstolos, a mulher cobrir o rosto com o véu quando andava nas ruas , porém podia dar-se o caso, enquanto ela lavava roupa no córrego, passar algum homem, e encará-la. Mesmo assim, no caso de não ter o véu disponível, teria um recurso: cobrir o rosto, com o seu cabelo comprido. Assim ela ter cabelo comprido lhe era "honroso", mostrando que não era mulher destituída de pudor. A verdade é que o uso do véu era algo peculiar da igreja dos Coríntios, era um problema local. Não podemos transforma-lo em doutrina universal para a igreja! Mesmo porque, o apóstolo nunca jamais ensinou sobre o uso do cabelo e do véu para outras igrejas. Em nenhuma outra epístola iremos encontrar tal ensinamento. Contudo as mulheres de determinada denominação fossem praticar realmente o versículo, teriam que usa-lo fora da igreja também como fazia as mulheres da época, e não somente durante o culto!
Respeito
Respeitoso e honrável, mas o mandamento é não cortar o cabelo, isso sim é doutrina.
A hermenêutica , ciência que ajuda a compreender os escritos antigos possui algumas leis, uma delas diz o seguinte:
Lei do Texto Paralelo:
Um texto deve ser auxiliado na sua interpretação utilizando o mesmo assunto que ocorre em outras partes das Escrituras Sagradas: Jo 19:18; Mc 15:27; Mt 27:38; Lc 23:39-43.
Faço-lhe a pergunta: em qual parte das escrituras do Novo Testamento Paulo sustenta essa doutrina do véu, se é que é doutrina, além de Corinto?
O profeta William Branham pregando em uma igreja que as mulheres usavam o véu.
“Quando não se tem uma cruz pesada para carregar, faz-se uma, com dois palitos”.