Uma Exposição das Sete Eras da Igreja

Quem escreveu esse Livro  ?

Por Rebekah Smith
 
"Estou escrevendo um livro, o meu comentário
  sobre os primeiros quatro capítulos do livro
  de Apocalipse. E esperamos tê-lo pronto em breve.”
William Branham, 12 de dezembro de 1964.


William Branham reconheceu a autoria de um único grande trabalho durante sua vida: Uma Exposição das Sete Eras da igreja.


Ele pregou mais de 1.100 sermões, no entanto, a lista dos que foram editados e publicados antes de 1966, sob a forma de uma brochura ou livro, era uma lista muito curta: "Vocês estão com medo de câncer", " Como a águia agita o seu ninho. “


"O décimo primeiro mandamento," “Como o anjo veio a mim, Jesus Cristo o mesmo ontem, hoje e para sempre” e " Não fui desobediente à visão celestial. “Naquela época, o aumento do volume de material impresso sobre William Branham se encontrava nas páginas da revista, o “Herald of Faith”, que publicou um sermão editado (por vezes sob a forma de entrega) em quase cada número da revista por quase 10 anos. O sermão de nº. 100, "A Mensagem para o Natal", foi publicado em Dezembro de 1965.


A biografia por Gordon Lindsay, William Branham, um homem enviado de Deus, e da brochura, ' Cura Divina nas campanhas de William Branham ‘, foram escritas em colaboração com William Branham, uma distinção em que a autoria é agradável para o tema bem como para o escritor. William Branham recomendou este livro e promoveu grandemente a sua venda em campanhas de cura divina e também em seu gabinete. Um profeta visita a África do Sul e Um profeta traz sua Mensagem (dois volumes) por Julius Stadsklev receberam semelhantes créditos e promoção.


Todas as obras aqui mencionadas foram elaboradas e / ou editadas por amigos e colegas no ministério, com exceção do livro, 'Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre', que o Irmão Branham ditou a sua esposa enquanto ela o escrevia à mão. Gordon Lindsay, Anna Jeane Moore Price, Joseph Mattson-Boze, Julius Stadsklev, Leo Mercier e outros, tomaram sobre si a responsabilidade de apresentar as palavras de William Branham ao público através de várias publicações.


Mas a unção estava sobre o profeta para escrever um livro, e assim como o Espírito mandou a João em Apocalipse 1:11, "… escreveu um livro sobre o que você vê …" o Espírito Santo A estava colocando sobre William Branham preparar um registro para o mundo.

Ele disse isso para sua congregação: "Se eu disser e venha a escrever e depois de eu ter partido as palavras continuarão a viver." [1].

Hoje uma Exposição das Sete Eras da Igreja é um livro disponível, mas para muitos, é um livro fechado. Os acontecimentos que ocorreram durante a publicação deste livro autorizado, têm sido muitas vezes segmentados e analisados através das lentes escuras de pareceres humanos e, em muitos lugares do mundo já não é lido ou utilizado para a instrução, mesmo entre os seguidores do ministério de William Branham.

Neste artigo, enfocaremos nos dados e nas controvérsias relacionados com a publicação deste livro de forma única.

A Proposição


Em 4 de dezembro de 1960, todos os assentos estavam ocupados no santuário, e as pessoas estavam ombro a ombro pelas paredes do Tabernáculo Branham em Jeffersonville, Indiana. Na atmosfera tinha uma centelha de antecipação enquanto entoavam ' Only Believe ' e o Irmão Branham caminhou em direção ao púlpito.

Ao sentar-se a congregação, ele declarou-los imediatamente o propósito para oito dias de culto que se seguiriam. O Espírito Santo tinha revelado que ele haveria de escrever um livro e enviá-lo para todos como um alerta e um lembrete de que estamos no fim dos tempos. [2]


Este comentário para o qual ele se preparava para escrever teria a ver com as sete eras da Igreja no livro de Apocalipse. Por várias semanas ele tinha pesquisado livros como As Duas Babilônias por Hislop, o Livro dos Mártires de Fox, os Pais de Nicéia e depois de Nicéia, Pais Antes Nicéia, A História de acordo com Broadbent, Os elementos de nossa fé, e muitos, além disso, a fim de estabelecer um fundo histórico para cada capítulo do livro. A inspiração, que produziria o tema da revelação espiritual, chegaria através do Espírito Santo, enquanto ele pregava do púlpito da sua igreja. Ele sabia que a transcrição das mensagens inspiradas serviria de inspiração para o livro que ele havia sido encarregado de escrever. [3]

Irmão Branham havia passado quatro dias antes do início da série sozinho em seu estúdio, buscando a mente do Senhor, e nesse tempo o Espírito Santo lhe chamou a atenção para muitas informações históricas e espirituais das quais ele não tinha conhecimento prévio. Depois, na manhã do dia 4 dezembro, ele pregou à sua igreja a primeira mensagem da série, "A Revelação de Jesus Cristo", e durante os oito dias de culto, ele pregou um total de 23 horas. Com isso foi bem colocado o alicerce para o livro a ser escrito.


Foi um trabalho muito difícil transcrever as mensagens dos 10 rolos de fita de sete polegadas nas quais foram registradas. A Irmã Ruth Sumner de Tifton, Geórgia, foi voluntária para este trabalho de digitação, e no dia 4 de outubro de 1962, no Tabernáculo em Jeffersonville, ela entregou ao Irmão Branham o manuscrito completo. Alguns momentos depois, ele foi para a plataforma e lhe agradeceu perante o público pelo seu tremendo esforço. [4]


Nota do tradutor: observe que desde dezembro de 1960 se passaram quase 1 ano e dez meses de trabalho árduo de transcrição das fitas de áudio para os manuscritos, tal qual o irmão Branham pregou, palavra por palavra.


Gastar-se-ia 13 meses mais sem tomar outro passo para a realização do livro. Mas Irmão Branham tinha em mente um plano.

O Manuscrito

Em 1948, quando foi publicada a primeira edição da revista, A Voz da Cura, uma jovem de dezenove anos desempenhou um papel importante na sua publicação. Seu nome era Anna Jeanne Moore, a filha do irmão Jack Moore, de Shreveport, Louisiana, grande amigo e associado do irmão Branham.

As memórias de Anna Jeanne que ainda preserva daquele grande momento inicial das campanhas de cura divina, do qual ela fazia parte, mostra uma maravilhosa vista da atmosfera daqueles dias tão sobressalientes:


"Havia pessoas, pessoas e mais pessoas que seguiam [ao Irmão Branham] e, desde então, eu comparava como os dias de Cristo e como elas estavam a seguir a Ele. Acho que Deus investiu nele essa fórmula maravilhosa para atrair a atenção para Si próprio, porque é isso que realmente aconteceu. Subitamente as pessoas concentraram a atenção sobre Deus. Estávamos  vivendo uma existência  tão ligada ao sentido, como conseguir um vestido novo para o próximo domingo, e geralmente imersos no mundo material. De repente, parecia que o mundo desabou. Era como se tivéssemos nos transferido para os dias de Jesus Cristo. Eu me comparava como uma das seguidoras, como Maria e Marta, que estava tão intrigada com a presença de Deus no homem, que todas as outras coisas ficaram de lado. Não poderíamos sequer  pensar em outras coisas. O mesmo aconteceu com todos os meus amigos. Deixaram seus empregos, deixaram de estudar na universidade, foi como se fossem libertos para a vida, para aproveitar esta maravilhosa atmosfera em que poderiam desfrutar nessas reuniões. " [5]

Ela também deixou os seus estudos na universidade para dedicar-se à publicação da revista, uma posição que ocupou durante quatro anos, tirando partido da sua excelente escrita e eficiente gerência de escritório. A perícia em seu trabalho, juntamente com a sua conduta exemplar, foram detalhes que Irmão Branham teve em conta, e apreciou muito. Em sua opinião, o sucesso da Voz da Cura era devido à aptidão e adequação de Anna Jeanne.



Em 1963, Anna Jeanne e seu marido, Don Price, estavam vivendo em Dallas, Texas, onde foi estabelecido o escritório da Voice of Healing. Anna Jeanne tinha dois filhos pequenos e não dispunha de tempo suficiente para a revista, mas seu marido era então o gerente da impressão. Ambos foram surpreendidos ao receber um telefonema do escritório do irmão Branham, perguntando se ela estaria interessada em editar um longo manuscrito que Irmão Branham se preparava para publicar.

Embora ela estivesse certa de que as suas responsabilidades familiares, não permitiriam tempo suficiente para tal projeto, porém o elevado conceito do irmão Branham exigiu que pelo menos revisse o texto antes de chegar a uma decisão final. O texto manuscrito, como irmão Branham havia falado, foi colocado em suas mãos no final de Novembro de 1963, enquanto ela foi assistir a uma série de culto na igreja de seu pai em Shreveport, Louisiana, onde foi pregar o Irmão Branham.

Embora tenha tido enorme conhecimento do ministério do irmão Branham durante as campanhas de cura, Anna Jeanne Moore Price não tinha conhecimento dos ensinamentos que se tornaram o principal destaque durante os últimos anos de seu ministério (do irmão Branham). Portanto, enquanto estudava o manuscrito, ela percebeu que a sua falta de conhecimento das questões doutrinárias nele contidas a impedia continuar.


Ao mesmo tempo, houve uma segunda razão, que impediu a sua participação. A pessoa que lhe deu o manuscrito em Shreveport havia instruído que ela devia unicamente editar o texto com respeito à pontuação, o texto tinha de ser tomado literalmente. Tanto a sua inclinação natural, bem como a sua experiência como editora, relutou antes de pensar em editar um texto que não foi corrigido gramaticalmente. Nunca se explicou, contudo o fato de que essas instruções partiram da imaginação do enviado e não do autor do livro.

Anna Jeanne quis dizer em pessoa, a seu amigo que ela não poderia ajudar com o seu livro. Juntamente com seus pais, ela viajou de avião para Birmingham, Alabama, em Abril de 1964, para ver o Irmão Branham e entregar o manuscrito que ela teve em sua posse por cinco meses. Oito anos mais tarde, quando ela foi entrevistada, deu essas informações no que diz respeito à experiência:

"Papai e eu fomos até onde o irmão Branham estava hospedado. Eu só queria dizer-lhe pessoalmente que a minha sugestão seria a de que alguém de seu grupo o ajudasse alguém que poderia ir e estar próximo (porque até então tinha um número de pessoas que deixaram suas casas para segui-lo). Disse-lhe que eu não podia fazer isso, e não seria melhor para alguém que tome a cargo de escrever, alguém que estaria sempre por perto? Essa pessoa teria acesso diário, e podia dizer, "Irmão Branham aqui está uma frase incompleta, o que você diria? ““ [6] Ela nunca disse que ela tinha dúvidas sobre o fato de que (de acordo com as instruções erradas que ela tinha recebido), o livro deveria ser impresso textualmente.

Irmão Branham parecia confuso com a sua recusa em aceitar o projeto, e ela sentiu que o feriu profundamente. Alguns momentos mais tarde ela começou a perceber a seriedade que ela dependia para o trabalho de edição deste livro, quando ele disse: "Anna Jeanne, acho que podemos esquecer o livro completo. Se quiser você pode simplesmente desfazer-se desse manuscrito." Não podendo dar um passo tão grande como este, decidiu-se procurar um homem que ela sabia que era um amigo próximo do irmão Branham, por sua vez ela sentia que ele era qualificado para o cargo. Seu nome era Lee Vayle.

Conforme lembra o irmão Vayle, "Um dia, em Birmingham, Alabama, Anna Jeanne Price chegou onde eu estava e disse:" Irmão Vayle, incomoda-me muito que não posso ajudar Irmão Branham com o que ele me pediu. Você o conhece e sabe o que ele ensina. Você pode ajudar? E se eu lhe desse manuscrito? ““

"Então eu fui ao Irmão Branham e disse:” Irmão Branham, Anna Jeanne entregou-me este manuscrito, e se assim o desejar, eu vou fazer com ele o que você me diga. Vou ajustá-lo com boa gramática. ““


Ele disse: "Na verdade, fará Irmão Vayle?”.
Eu respondi: "Claro.”.
Disse-me, 'Obrigado. Eu aprecio isso. ““
Eu disse a ele: 'Você terá que me ajudar o que significa que terá que verificar tudo o que faço. “Ele concordou, e essa foi a forma que começamos”. [7]

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Em Birmingham, Alabama, Anna Jeanne Price, Juanita Hemphill, irmão Branham, irmão Moore e sua esposa, e uma amiga da família tiraram essa foto momentos antes da entrevista sobre o manuscrito. Observe o manuscrito na mão da irmã Anna Jeanne.

A Escrever

Irmão e Irmã Vayle alugaram um pequeno apartamento na cidade de Beaumont, Texas, e imediatamente começaram a preparar um esboço do material contido no manuscrito. Durante os três anos que passaram desde a pregação de "As Sete Eras" Irmão Branham havia pregado outras mensagens chaves, incluindo a série de "Os Sete Selos". Irmão Branham queria muito que esse material também fosse incorporado ao livro para que fosse o mais completo quanto possível. Portanto, uma parte do trabalho do Irmão Vayle foi o de reconstruir o manuscrito original e 'colocá-lo em dia’. ““


No final de cada capítulo, escrito à máquina, as páginas eram enviadas para o Irmão Branham para correção. Algumas pessoas tiveram a oportunidade de ter uma visão antecipada do novo livro quando Irmão Branham pediu que fosse lido em voz alta. Billy Paul e Rebekah gastaram incontáveis horas com seu pai, revisando e corrigindo o manuscrito. Betty Collins Philips, a filha do irmão Willard Collins, e Irmão Pearry Green, um ministro que nessa altura vivia no Texas, também leram trechos em voz alta algumas vezes. Cada pessoa que ajudou neste caso, recebeu as mesmas instruções: Leia devagar e com clareza, e depois de alguns instantes, no final de cada parágrafo. Irmão Branham pediu muitas vezes que fosse repetida várias vezes uma frase ou um parágrafo ou até mesmo uma página inteira. Quase todas as correções foram feitas à caneta, ali mesmo na página, ou na parte de trás da folha, enquanto o Irmão Branham ditava, ele pensava que sua letra seria muito difícil de compreender. As correções maiores foram escritas à máquina, em seguida, numeradas para indicar onde deviam ser inseridas.


Além disso, o irmão Branham gravou em fita cassete várias horas de respostas às perguntas que lhe enviou Irmão Vayle para melhor esclarecer certos pontos do livro. Pelo menos em uma ocasião, sua resposta foi muito esperada por uma nota pessoal ao Irmão Vayle: "Bom Irmão Lee, eu quero que você desenvolva através de tudo isto, porque como você sabe você é um bom intelectual e você sabe enquanto intelectual atrair a atenção das pessoas. Se lhe parecer bem, escreva.” [8].


Escolhemos as palavras corretas para um ponto em relação à predestinação durante uma chamada telefônica de 45 minutos. Outra questão foi resolvida em um domingo à tarde, entre os cultos, durante uma conversa de quatro horas e meia em um hotel. A porção relativa ao Livro da Vida do Cordeiro foi escrita depois do Irmão Branham e Irmão Vayle gastarem 11 dias juntos em Tucson, tratando o assunto.


Quando ele chegou ao capítulo d’A Era de Pérgamo Irmão Branham foi para o deserto para o ler. Ele ficou com essas folhas por 30 dias, revendo todos os detalhes para se certificar da base histórico que o Irmão Vayle havia investigado e acrescentado ao texto original.

Quando o novo manuscrito foi concluído e, em seguida, foi enviado para a grande impressão de A Voz da Cura, em Dallas, Texas, para a composição e impressão do livro em capa dura (Hardcover).

Sem a facilidade de computadores de hoje, a revisão do trabalho foi um pouco difícil e demorada. Teria sido muito mais fácil para o Irmão Vayle se a composição do trabalho fosse feita mais próxima de onde ele vivia. No entanto, o material foi enviado por correio a partir de sua casa, em Beaumont à imprensa em Dallas. Muito mais importante do que o inconveniente foi o fato de que Irmão Branham quis que o trabalho fosse feito por alguém que ele conhecia e em quem tinha confiança, seu amigo Gordon Lindsay, proprietário da empresa em Dallas.

Na primeira tiragem foram produzidos cinco mil exemplares. Foi desenhado para ser impresso e enviado uma sobre capa, mas no último momento a ordem foi cancelada, deixando um livro azul, que foi muito simples. As letras douradas na capa afirmavam que se tratava de uma Exposição das Sete Eras da Igreja por William Branham.

Embora o livro ainda estivesse em fase de encadernação, falando do púlpito da Igreja do irmão Jack Moore, em Shreveport, Louisiana, Irmão Branham disse: "Você viu no meu livro… tudo bem encaminhado em As Sete Eras da Igreja, que Ele me deu e ao lado do qual eu me coloco como uma testemunha diante de Deus para julgamento no dia do juízo. Isso veio de Deus, não do meu próprio pensamento.” [9].

Os primeiros exemplares do livro foram entregues ao irmão Branham na noite de 4 de dezembro de 1965, em Yuma, Arizona, onde ele tinha acabado de pregar  "O Rapto". (A Voice of God Recordings traduziu essa mensagem com o título de O Arrebatamento). Nota do tradutor.


As perguntas

Por vários meses antes da distribuição, havia circulado rumores que houve erros graves no livro Uma Exposição das Sete Eras da Igreja. A dúvida que foi crescendo entre o ministério foi de que talvez este livro fosse de Lee Vayle e não do Irmão Branham. Em uma tentativa de acalmar a tempestade que se armara, Irmão Branham disse que haveria alguns que ficariam confundidos por algumas coisas que ele disse no livro sobre os dois livros da Vida. Ele deu uma breve definição, depois que eu mencionei mais rápido, naquele dia tinha sido revisto em detalhe o problema com o Irmão Vayle e havia determinado que assim como estava escrito  estava correto. [10]

Mas esta foi apenas uma das interrogações que foram tomando lugar, e o debate continuou a crescer.

Em Yuma, Billy Paul estava chateado com o livro ao ver a primeira página. Em sua opinião, a imagem de seu pai, que ocupou toda a página, foi estragada pelo fato de que o quadro na próxima página era visível através do papel. Na face do Irmão Branham poderia ver-se claramente algumas das estrelas que representavam os mensageiros das Eras. Enojadamente queixou-se: "É inacreditável que Gordon Lindsay usou um papel de pouco de valor!” (Má qualidade) Nota do tradutor.

Irmão Branham tomou o livro e estudou de perto a página. Finalmente disse: "Paul, Gordon Lindsay não tem nada a ver com o assunto. Aqui não há erro, é assim que deve ser." [11].
 
Um irmão a quem foi oferecido um dos primeiros livros, expressou dúvidas, claramente a dúvida que o incomodava, ele disse: "Irmão Branham, tenho ouvido dizer que Irmão Vayle tem cometido erros doutrinários neste livro. É verdade?”.

Sem respondê-lo, Irmão Branham foi até Billy Paul e disse a ele para não entregar nenhum livro até que ele tivesse lido o livro e houvesse conversado com o Irmão Vayle. "Ligue para Lee e diga a ele para me ver em uma semana, em Tucson." [12].

Em particular, ele fez essa pergunta a um amigo: “Você acha que alguém tenha inserido algo no meu livro antes de ser impresso?”.

No dia seguinte, o irmão Branham, Billy Paul, Rebekah, e sua amiga Betty Collins, saíram de Yuma, viajando até Rialto, Califórnia, onde o culto já estava agendado para aquela noite. No carro durante a condução por Billy Paul, as senhoritas fizeram leitura em voz alta do novo livro para o Irmão Branham. Betty recorda que ele pediu para ler vários parágrafos novamente, e em mais de uma ocasião ele disse: "Isso é bom!" [13].

Após retornar para Tucson, Irmão Branham passou pela casa do irmão Willard Collins, para revisão de um problema que tivemos com o carro. Irmão Collins disse que, quando da revisão do carro, ele fez menção do livro. “Ele disse: ‘ Irmão Branham, eu ouvi que há algumas coisas no novo livro que não soam bem exatamente’”.


 “Ele disse: O que são?”

Disse: 'Bem, para começar, eu entendo que os indivíduos podem chegar ao céu sem nascer de novo’.

Irmão Branham disse: "Isso não parece bom. Deixe-me ir para casa e analisá-lo e lhe ligo mais tarde.”.

"Quando irmão Branham me ligou eu não estava e ele falou com a minha esposa. Ela me disse que ele pediu que ela me dissesse que o Livro das Sete Eras da Igreja estava correto. Depois eu o vi e ele me contou sobre algumas coisas que eu estava incomodado, e enfatizou que o Livro das Eras estava correto. Eu percebi que quando ele me disse que "o livro das Eras estava correto," abrangia todo o livro.” [14].

Em 12 de Dezembro de 1965, o irmão Lee Vayle e Irmão Branham reuniram-se na casa de Billy Paul, em Tucson, e juntos eles revisaram as porções controversas do livro e, especialmente, as porções que estavam ligadas ao Livro da Vida e ao Livro da Vida do Cordeiro, onde está concentrada a controvérsia.


E naquela noite satisfeito Irmão Branham pregou a mensagem Comunhão, no Tabernáculo de Tucson. Após o culto, no escritório do irmão Pearry Green, ele assinou um cheque para pagar a dívida de impressão e deu ordem para que fossem distribuídos dois mil exemplares do livro, que já havia recebido. Ele assinou cerca de 15 exemplares para o ministério.


Uma nota pessoal (feita pela própria irmã Rebekah Branham)

Em cada ano a partir de 1965 a 1989, a William Branham Associação Evangelística tem imprimido 10 mil cópias de Uma Exposição das Sete Eras da Igreja em Inglês. Em 1990 imprimiu-se 30.000 exemplares para atender à necessidade de todo o mundo. [15] O livro foi traduzido em mais de uma dezena de idiomas.

Mas a polêmica em torno deste livro prosseguiu ininterruptamente. Houve repetidos esforços para desacreditá-lo e, às vezes, as pessoas acreditavam que o livro não era do Irmão Branham, tem construído fogueiras queimando cópias descartadas. Considero estes acontecimentos como uma vitória para Satanás e uma tragédia para os fiéis.

Em minha opinião não há dúvida de que Uma Exposição das Sete Eras da igreja é o livro de William Branham. E, sabendo, em primeira mão, o quanto ele lutou para publicação, não posso permanecer neutra no que diz respeito a quem foi o autor. Se você não tiver feito ultimamente, eu quero encorajá-lo a dar uma outra olhada para este importante livro azul.

Falando a sua igreja durante o tempo da composição do livro, Irmão Branham referindo ao fato de uma questão que tinha incomodado seu ministério há muitos anos em breve seria resolvida nas páginas do Livro das Eras. Com emoção na voz, disse: "… mas aguardem até receberem o livro! Então entenderão se é que têm alguma luz.” [16].

REFERÊNCIAS

"La Edad de Laodicea", por William Branham; grabado el 11 de diciembre de 1960. La Revelación de Jesucristo, página 541, párrafo 286 (inglés).

"La Revelación de Jesucristo", por William Branham; grabado el 4 de diciembre de 1960. La Revelación de Jesucristo, página 10, párrafo 10.

"La Edad de Laodicea", por William Branham; grabado el 11 de diciembre de 1960. La Revelación de Jesucristo, página 541, párrafo 282.

"La Estatura de un Hombre Perfecto", por William Branham; grabado el 14 de octubre de 1962. The Spoken Word, volumen 2, número 18, página 2.

Price, Anna Jeanne Moore, Entrevista con David E. Harrell, jr.; Shreveport, Louisiana; julio de 1972. Cinta archivada en el Holy Spirit Research Center, Oral Roberts University, Tulsa, Oklahoma

Ibídem.

Vayle, Lee. Entrevista con George Smith; DeGraff, Ohio; julio de 1990

"Instrucciones para Lee Vayle respecto al Libro de las Siete Edades de la Iglesia." Una carta en forma de cinta grabada por William Branham; 1965

"Tratando de Hacer un Servicio Para Dios", por William Branham; grabado 11 de noviembre dc 1965. The Spoken Word, volumen 7, número 2, página 48.

"Obras Son Fe Expresada", por William Branham; grabado 26 de noviembre de 1965. The Spoken Word, volumen 7, número 1, página 17.

Branham, Billy Paul. Entrevista con Rebekah Smith; Jeffersonville, Indiana; julio de 1990

Ibídem.

Phillips, Betty Collins. Entrevista con Rebekah Smith; Jeffersonville, Indiana; octubre de 1990.

Collins, Willard. Entrevista por teléfono con Rebekah Smith; Jeffersonville, Indiana/Tucson, Arizona; agosto de 1990.

Branham, Billy Paul. Entrevista con Rebekah Smith; Jeffersonville, Indiana; julio de 1990.

"Los Ungidos de los Ultimas Días", por William Branham; grabado el 25 de julio de 1965. The Spoken Word, volumen 5, número 3, página 46.

Fim do texto

http://www.solocreed.com/

Mantive as referências conforme citação do texto original para que haja a maior fidelidade possível quanto à compreensão.

Já que estamos no barco, nossa opinião.

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Face ao que foi exposto pela irmã Rebekah, ficam inequivocamente comprovadas as afirmações contidas no livro Uma Exposição das Sete Eras.  Um livro que passou pelo critério de ser analisado por 5 anos antes de sua publicação e enfatizo que foi critério e não censura, é decorrência do zelo do profeta irmão Branham. Por mais ousado que seja o pregador, não poderá apontar falha doutrinária ou mesmo dizer que foi um livro escrito pelo irmão Lee Vayle.  O escriba foi Lee Vayle, o autor foi Deus no irmão Branham. Aqui no Brasil muito devemos a gráfica de Goiânia, que por quase três décadas imprimiu as literaturas das Eras. Pelo que nos conta não paira dúvidas sobre o profeta, como ficou claro pelo texto acima, a preocupação do irmão Branham era que o Livro contivesse mensagens chaves como os Sete Selos, por exemplo.  A dependência da escrita é que causou certa expectativa no povo uma vez que irmão Lee escrevia com certa rigidez gramatical e não com o pensamento simples do irmão Branham. O mesmo ocorre com as traduções feitas das Eras pela gráfica de Goiânia. 

1977 não é problema para nós

 

Não nos fixamos em dias ou datas. O fato é que a Era com os seus dogmas e tradições despencaram no absurdo e no descrédito. Deus não operou com o profeta após os Selos dentro de Laodicéia, aliás, desde 1955 e precisamente 1956 Deus começou a preparar o profeta para a Terceira Puxada, que é a Revelação dos Selos. Quando falamos sobre o irmão Ewald Frank é por não concordarmos com ele que foi o irmão Lee quem “pregou” sobre 1977. Pensamos caber aqui o esclarecimento.

A partir de uma simples rapadura. Como a descreveria, o cidadão, segundo seu grau de instrução. Seria, mais ou menos assim:

COM TÍTULO DE DOUTOR: Rapadura é o dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum (Linneu, 1758), isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico… E por aí vai.

COM TÍTULO DE MESTRE: Rapadura é a sacarose extraída da cana-de-açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular. Impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas… Segue.

SÓ COM GRADUAÇÃO: Rapadura é o açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, têm sabor deleitável de a secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.

QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO: Rapadura é açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos. Tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.

QUANDO SE TEM SÓ ENSINO FUNDAMENTAL: Rapadura é açúcar mascavo em tijolinhos, que tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.

QUANDO NÃO SE TEM ENSINO NENHUM: Rapadura é doce, mas não é mole!

São maneiras diferentes de dizer a mesma coisa.

Pastor Sérgio Ricardo 

(responsável pelo artigo e tradutor do texto em espanhol)

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