Perguntas e respostas nº. 15, parágrafo 100. 

 

 

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Recentemente e com muito alarde a imprensa brasileira tem colocado sobre as costas do rabino Henry Sobel um peso desmedido, a culpa pelo furto de quatro gravatas em uma loja na Flórida, Estados Unidos. Rabino há 36 anos com uma folha de serviços prestados a democracia e a liberdade religiosa e de imprensa no Brasil, um dos fortes lutadores pela causa da justiça, lutou pela própria imprensa que agora o sucumbe, Sobel chega ao fim de seu ministério vitimado pelos noticiários que lhe comparam a um criminoso comum e vulgar, é acusado de furtar quatro gravatas cujo valor é de 1.400 dólares, sendo que só a fiança que ele pagou foi de 3.000 dólares.  A vala comum é o depositório de todo interesse ideológico. O profeta nos ensina que pecado não é medido, ou seja, não há pequeno pecado ou grande pecado, pecado é pecado e ponto final. O que ocorre é o que a Era de Laodicéia entende como pecado, o pecado social explícito e visível. O pecado oculto e desconhecido da maioria não é pecado na visão dos crentes. Falar mal de um irmão é permitido, aliás, falar mal do próximo é permitido, apenas o pecado social não é permitido. Insisto em dizer que vivemos em uma geração cujo alcance é imediato, on-line.  A internet tem servido como meio que encurta distâncias e transmite informações em questões de segundos. Porém a visão de pecado continua a ser uma visão humana, distanciada de Deus. Mais que nunca o homem tem sua privacidade exposta, ataques, impropérios e agressões verbais são pesados para não extrapolar o direito a ausência das pessoas. Pensemos o caso Sobel à luz da Bíblia, quem seria mais culpado ele ou Davi que engendrou um plano “perfeito” para se apossar de uma mulher que não lhe pertencia e ainda matar um homem justo?  Faço uma pergunta mais clara: No coração de Davi doeu mais o fato de não conseguir enganar a Deus e Seu profeta, ou nas noites que se seguiram dormir lembrando que assassinou um homem que lhe foi leal como nenhum outro jamais fora? Pecado é incredulidade, não me cabe julgar Davi ou o rabino, no entanto, professar ser cristão e negar a própria Palavra, negar o que o irmão Branham ensinou é pecado.  Falo a cristãos, o rabino é judeu e um dos maiores conhecedores da Lei judaica no mundo. Um dos “eminentes” representantes do povo na câmara em discurso disse:” Se meu inimigo não tem um rabo de palha eu arranjo um para ele”, ou seja, se não temos do que acusá-lo vamos inventar um motivo. A política é abjeta, a política religiosa é indecente e muito pior, porém é o quadro que se configuram, manipulações, mentiras, arranjos, conluios, manobras, ataques desleais, desrespeito a ausência, desrespeito ao direito de discordar, desrespeito ao direito de resposta, enfim, eis o caos. Sobel está afastado da presidência do rabinato de São Paulo, não preside mais a Congregação Israelita Paulista, a maior da América Latina. Em meio a tantos escândalos no âmbito religioso este é mais um, de fato a atitude do rabino não pode ser justificada mesmo sendo comprovado sua patologia de insônia profunda e do uso de medicamentos fortes que induzem ao sono e ao desequilíbrio cognitivo. Entre tantas contradições que este mundo apresenta é ridículo ver um expoente religioso ser denegrido desta forma. A bem da tradição judaica uma cunha babilônica faz muita diferença mesmo quando os que acusam estão imersos no próprio contexto babilônico. Quando do termino deste artigo, vejo Sobel pedindo desculpas a todo o país, os que não tiverem pecado que atirem a primeira pedra.

A aprendizagem não começa com a
ignorância, mas com o erro”.
 (M. Oakesholt).

 

 

 

Não julgue para não ser julgado


Certa vez, em uma cidade do interior de Minas, um padeiro foi ao delegado e deu queixas do vendedor de queijos que segundo ele estava roubando, pois vendia 800 gramas de queijo e dizia estar vendendo 1 kilo.

O delegado pegou o queijo de 1 kilo e constatou que só pesava 800 gramas e mandou então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar fraudando a balança. 

O vendedor de queijos ao ser notificado da acusação, confessou ao delegado que não tinha peso em casa e por isso, todos os dias comprava dois pães de meio kilo cada, colocava os pães em um prato da balança e o queijo em outro e quando o fiel da balança se equilibrava ele então sabia que tinha um kilo de queijo.

O delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e pode constatar que dois pães de meio kilo se equivaliam a um kilo de queijo. Concluiu o delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava acusando o vendedor de queijos. Nós somos um pouco assim e muitas vezes acusamos os outros de nossos próprios vícios.

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As cabras da montanha..
Um pastor levou suas cabras para pastar e logo viu que o acompanhavam umas cabras monteses. Chegando a noite levou todas para sua gruta. 
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Na manhã seguinte caiu uma forte tormenta, e não podendo levá-las ao pasto, cuidou de todas dentro da gruta, mas enquanto que as suas próprias cabras só lhes davam um punhado de forragem, às monteses servia muito mais, com o propósito de ficar com elas. 
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Acabando o mau tempo, saíram todas ao campo, mas as cabras monteses subiram para a montanha.
 .Quando o pastor viu, as acusou de ingratas, por abandoná-lo depois que as tinha tratado tão bem.. Ao que elas responderam:

Maior razão para desconfiar de ti, porque se a nós recém chegadas, tens nos tratado melhor que as tuas velhas e leais escravas, significa isto que, se logo chegarem outras cabras, desprezarás a nós por elas…

MORAL: ."Nunca confies em quem pretende em troca de tua nova amizade, abandonar as que já tinha!"   

Pr. SÉRGIO RICARDO