Pastor Júlio César Santos, um amigo.
Pastor Júlio César Santos esteve conosco em Brasília e algumas cidades do Estado de Goiás nos falando sobre O Plano da Redenção. Temos o pastor Júlio César como amigo e companheiro e seria redundância falar bem sobre ele, no entanto, durante a sua fala nas pregações sentimos que o próximo passo de Deus é o Rapto. Irmão Júlio César comunga conosco sobre a Revelação da Terceira Puxada, sobre a abertura dos Selos e sobre o verdadeiro comportamento ministerial sem política e atos abjetos. Nas cinco mensagens que nos pregou falou-nos sobre o Plano da Redenção de Deus sem utilizar o termo Terceira Puxada e nos disse verdades profundas sobre o comportamento cristão. Rute foi o Livro usado como referência,mas toda a Bíblia nos foi dita. Não temos o irmão e pastor Júlio César como vítima de um sistema político e manipulador , uma vez que ele foi palestrador reconhecido e convincente em dada época e continua a sê-lo, agora sem as amarras da desconfiança e da crítica virulenta de opositores, assim também, nós não somos vítimas por crermos na Revelação. Todo sistema humano é invejoso, no sentido hodierno da palavra é maquiavélico. Dono de uma forma de explanação lúcida, corrente, facilitadora, o pastor Júlio César hoje mais que nunca é usado por Deus com liberdade. Longe e muito longe de ser um pregador repetitivo de saltos malabarísticos no púlpito , provocando o delírio coletivo onde a emoção prevalece sobre o culto racional no dizer de Paulo, longe de ser um pregador a tecer uma mensagem que asemelha-se a uma teia de aranha interminável que sempre precisa de uma próxima mensagem ou um próximo conclave para se definir, ouvimos de um homem de dores que se viu perseguido pelo diabo mas com a ajuda de Deus do seu povo, dos amigos e companheiros, permanece a pregar agora com mais ousadia da parte de Deus. Pastores João Pereira,José Alberto, Juraci Cassiano, Francisco Camelo, Lukemba Luansi, João Bispo e tantos outros comapanheiros que encaram a perda total como renúncia às propostas tentadoras do diabo prosseguem pregando isso que para nós são as Boas Novas literalmente. Com um coração desarmado é preciso ouvir o pastor Júlio César, há muito conteúdo em suas mensagens, precisamos atentar seriamente para o momento decisivo no qual vivemos, agradecemos a Deus pela vinda do pastor Júlio César e reconhecemos seu trabalho em Joinville como sério e honesto, fruto do suor e da sinceridade, não do momento oportunista e vilão que a política dos homens oferece.
Cansado às vezes do artificialismo que domina hoje em todos os géneros, enfadado com os chistes, os lances espirituosos, com as troças e com todo esse espírito que se quer colocar nas menores coisas, digo comigo mesmo: se eu pudesse encontrar um homem que não fosse espirituoso, com quem não fosse preciso sê-lo, um homem ingénuo e modesto, que falasse somente para se fazer entender e para exprimir os sentimentos do seu coração, um homem que só tivesse a razão e um pouco de naturalidade: com que ardor eu correria para descansar na sua conversa ao invés do jargão e dos epigramas do resto dos homens! Como é que acontece perder-se o gosto pela simplicidade a ponto de não mais se perceber que ele foi perdido? Não há virtudes nem prazeres que dela não retirem encantos e as suas graças mais tocantes. Existe alguma coisa de grande ou de amável quando dela a gente se afasta? Do momento que ela não é reconhecida, não é falsa a grandeza, o espírito desprezível, a razão enganadora e todos os defeitos mais hediondos?
Luc de Clapiers Vauvenargues
O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Adverte o escritor sagrado: “Não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne“ (Eclesiastes 12.12). Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar“. Saberes não são lar. São, na melhor das hipóteses, tijolos para se construir uma casa. Mas os tijolos, eles mesmos, nada sabem sobre a casa. Os tijolos pertencem à multiplicidade. A casa pertence à simplicidade: uma única coisa.
Diz o Tao-Te-Ching: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa.“
Rubem Alves