O livro de Rute, na Bíblia Grega e Latina, é um dos livros históricos do antigo testamento da Bíblia vem depois do Livro dos Juízes e antes de I Samuel, enquanto que na Bíblia Hebraica se situa entre os “Ketubim” ou Escritos. Possui 4 capítulos onde é narrada uma história situada no período dos Juízes de Israel. O momento histórico exato não se conhece; todavia, Josefo, historiador judeu, opina que Rute é do tempo do sacerdote Eli

 

Para compreender melhor o Livro de Rute

O livro de Rute, na Bíblia Grega e Latina, é um dos livros históricos do antigo testamento da Bíblia vem depois do Livro dos Juízes e antes de I Samuel, enquanto que na Bíblia Hebraica se situa entre os “Ketubim” ou Escritos. Possui 4 capítulos onde é narrada uma história situada no período dos Juízes de Israel. O momento histórico exato não se conhece; todavia, Josefo, historiador judeu, opina que Rute é do tempo do sacerdote Eli (Antig. 5,9,1).

Este livro da Bíblia deriva seu nome de um dos seus personagens principais, Rute (cujo nome significado “amizade”) , a moabita. A narrativa mostra como Rute se tornou uma ancestral de Davi por meio do casamento de cunhado com Boaz, em favor de sua sogra, Noemi. O apreço, a lealdade e a confiança em Jeová que Boaz, Noemi e Rute demonstraram permeiam o relato. — Rute 1:8, 9, 16, 17; 2:4, 10-13, 19, 20; 3:9-13; 4:10.

Excetuando-se a lista genealógica (Rute 4:18-22), os eventos relatados no livro de Rute abrangem um período de cerca de 11 anos no tempo dos juízes, embora não se declare exatamente quando ocorreram. — Rute 1:1, 4, 22; 2:23; 4:13.

A tradição judaica atribui a Samuel a escrita deste livro, e isto não discordaria da evidência interna. O fato de que o relato conclui com a genealogia de Davi sugere que o escritor estava a par do propósito de Deus com respeito a Davi. Isto se ajustaria a Samuel, pois foi ele quem ungiu a Davi para ser rei. Por isso, teria sido também apropriado que Samuel fizesse um registro dos ancestrais de Davi (I Samuel 16:1, 13).

A historicidade do livro de Rute fica confirmada pela genealogia de Jesus Cristo, apresentada por Mateus, a qual alista Boaz, Rute e Obed na linhagem de ascendentes. (Evangelho segundo Mateus 1:5; compare com Rute 4:18-22; II Crônicas 2:5, 9-15.) Ademais, é inconcebível que um escritor hebreu tivesse inventado deliberadamente um ancestral materno estrangeiro para Davi, o primeiro rei da linhagem real de Judá.

O registro histórico fornece matéria de fundo que ilustra e esclarece outras partes da Bíblia. Apresenta-se de forma vívida a aplicação das leis referentes à respiga (Levítico 19:9, 10; Deuteronômio 24:19-22; Rute 2:1, 3, 7, 15-17, 23) e ao casamento de cunhado. (De 25:5-10; Ru 3:7-13; 4:1-13). Há evidência da orientação de Jeová na preservação da linhagem que levava ao Messias, bem como na escolha dos indivíduos para essa linhagem. Às mulheres israelitas casadas com um homem da tribo de Judá apresentava-se a possível perspectiva de contribuir para a linhagem terrestre do Messias (Gênesis 49:10).

Também merece destaque o fato da protagonista do livro ser uma estrangeira, e isso mostra que a salvação não tem fronteiras, e que o amor de Deus não é nacionalista, nem exclusivista.

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O profeta irmão Branham nos ensina que em Rute há quatro estágios:

Rute decidindo, trabalhando, descansando e sendo recompensada. Vemos então o perfeito Plano da Redenção da parte de Deus. Podemos perceber o que Deus quer nos ensinar, observe:

Mensagem A Obra Prima parágrafo 62 o irmão Branham fala das quatro bases de fundamentação da obra prima:

Abraão: Fé

Isaque: Amor

Jacó: Graça

José: Perfeição.

Na mensagem A Restauração da Árvore Noiva, a partir do parágrafo 451 encontramos quatro estágios da restauração:

Lutero: justificação

Wesley: santificação

Pentecostais: Batismo com o Espírito Santo

Quarta Luz: Abertura da Palavra.

Observando Rute perceba que seu descanso ocorre na terceira fase, porém sua recompensa é na quarta fase com o casamento, a perfeição .

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