Em 756, Pepino, o Breve, rei dos francos, deu ao Papa um grande território no centro de Itália. A existência destes Estados Pontifícios terminou quando, em 1870, as tropas do Rei Vítor Emanuel II entraram em Roma e incorporaram no Reino de Itália esta parte do território. Em 13 de março de 1871, Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indenização e o compromisso de mantê-lo como Chefe do Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede da Igreja.

O fim das “13 Colônias”?

 Cuba e Estados Unidos de mãos dadas com auxílio do Papa?

Em 756, Pepino, o Breve, rei dos francos, deu ao Papa um grande território no centro de Itália. A existência destes Estados Pontifícios terminou quando, em 1870, as tropas do Rei Vítor Emanuel II entraram em Roma e incorporaram no Reino de Itália esta parte do território. Em 13 de março de 1871, Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indenização e o compromisso de mantê-lo como Chefe do Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede da Igreja.2 O Papa porém, recusa-se a reconhecer a nova situação e considera-se prisioneiro do poder laico, dando início assim à Questão Romana.

Embora tenha negado inicialmente a proposta do governo italiano, a Igreja aceita estas condições em 11 de fevereiro de 1929, por meio do Tratado de São João de Latrão ou simplesmente Tratado de Latrão, que criou um novo estado, assinado por Benito Mussolini, então chefe do Governo italiano, e o cardeal Pietro Gasparri, secretário de Estado da Santa Sé. Este Tratado formalizou a existência do Estado do Vaticano (cidade do Vaticano), Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do papa, e os privilégios de extraterritorialidade do palácio de Castelgandolfo e das três basílicas de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Por outro lado, a Santa Sé renunciou aos territórios que havia possuído desde a Idade Média e reconheceu Roma como capital da Itália.

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A história se repete

A distância do centro de Cuba à Florida nos Estados beira os 500 Km, talvez um pouco mais, um pouco menos. Cuba é um país dito comunista desde a revolução liderada por Fidel Castro em 1959 e que em 1961, aceitou mísseis da Rússia, então comunista, em suas terras, apontados para os Estados Unidos. Em 1962, John Kennedy, então presidente americano, iniciou um embargo econômico ao país de Fidel e foi apoiado por países que possuem estreitamente político com os Estados Unidos. Cuba estava literalmente ilhada, não podia negociar com ninguém.

O atual o presidente Barack Obama, um desastre político e um “fake” diplomático, reatou relações com um país que descumpre normas de Direito Humanos, persegue a igreja é dominado pelo ateísmo e pelo cerceamento à liberdade de imprensa.

O que nos chama a atenção é que tudo se deu, dizem, por conta de intermediação do Papa Francisco. Será? De repente o “fake” diplomático resolve atender ao apelo do PAPA e o totalitário Castro, tanto Fidel e/ou seu irmão aceitam “pitaco” do religioso?

Entenda o caso e a armadilha por detrás

Cuba é o oásis dos pseudos-intelectuais. Pregam a liberdade e matam a fé. O partido de Obama, há 8 anos no poder, os Democratas,  perdeu a maioria no Congresso americano para os Republicanos. Que fazer? Um dos maiores colégios eleitorais dos Estados Unidos é o Estado da Flórida, formada por boa maioria de descendentes de cubanos que fugiram de Fidel e/ou cubanos que conseguiram fugir do regime comunista. 

Obama reata com Cuba, após 52 anos de embargos econômicos somente por um pedido do Papa? O Estado americano da Flórida possui maioria eleitoral do partido Democrata, logo, Obama negocia com o comunismo em troca do apoio possível dos cubanos residentes na Flórida.

A chancela do acordo é do Vaticano, como assim?

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“Depois vi outra besta que subia da terra. Tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como um dragão” (Apocalipse 13:11).

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“Exerce toda a autoridade da primeira besta em presença dela, e faz que a terra e seus habitantes adorem à primeira besta, cuja ferida mortal foi curada. Também faz grandes sinais, de tal maneira que inclusive faz descer fogo do céu à terra diante dos homens” (Apocalipses 13:12,13).

“Engana aos habitantes da terra com os sinais que se lhe permitiu fazer na presença da besta, dizendo aos habitantes da terra que lhe façam uma imagem à besta que foi ferida de espada e reviveu. Se lhe permitiu dar vida à imagem da besta, para que a imagem falasse e fizesse matar a todo o que não a adorasse” (Apocalipse 13:14,15).

“Os dez chifres que viste são dez reis que ainda não receberam reino; mas receberão autoridade como reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo propósito: entregarão seu poder e autoridade à besta. Brigarão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá…” (Apocalipse 17:12-14).

É interessante que a diferença dos dez chifres da quarta besta de Daniel 7, estes não constituem divisões do mesmo reino senão que são reis independentes com poder e autoridade próprias. Se não fosse assim não poderiam entregar-lhe o reino à besta (vers. 13). Agora bem, quem são estes reis? São tão só dez? Comparemos a passagem que estamos analisando com o seguinte:

“Vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta, três espíritos imundos semelhantes a rãs. São espíritos de demônios, que fazem sinais e vão aos reis da terra em todo mundo para reuni-los para a batalha daquele grande dia do Deus Todo-poderoso” (Apocalipse 16:13-14).

Observe que as duas passagens falam da batalha final entre Cristo e os poderes da terra e mencionam a sua vez os reis que intervirão nela. Baseados nesta comparação resulta evidente que quando a profecia de Apocalipse 17 diz “dez reis” se refere a todos os reis da terra e não só a dez. O número dez alude frequentemente a uma quantidade alta e indeterminada de coisas, capacidades ou eventos. Um exemplo disto o encontramos no livro de Daniel onde diz: “…o rei os conferiu, achou-os dez vezes melhores que todos os magos e astrólogos que tinha em todo seu reino” (Daniel 1:20).

A atuação dos reis desta profecia virá como resultado do poder que os Estados Unidos têm sobre eles para fazer que lhe entreguem ao papado a autoridade de governar um reino mundial.

Nossa reflexão é longa e no próximo artigo apresentaremos menções do nosso profeta à situação caótica dos Estados Unidos, país que foi fundado sob a proteção de Deus e hoje, está entregue ao desvario diplomático, político, econômico e ateu de um presidente que chegou prometendo muito, ganhou o Prêmio Nobel da Paz no seu primeiro ano de governo, precipitação, agora recorre a uma aliança entre Vaticano e os irmãos Castro de Cuba para se manter no poder. Lamentável.

Por Pr. Sérgio Ricardo de Freitas Cruz

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