Na próxima terça-feira, 24 de outubro, farei 50 anos de idade. O tempo é o senhor da razão, repetia Ulisses Guimarães. Cheguei no Tabernáculo, juntamente com meu querido irmão Carlos Cruz e meu amigo Valber Marinho, pela primeira vez, em 05 de abril de 1987, com a roupa debaixo do braço, sem nunca ter assistido um culto da Mensagem, todavia, um folheto nos levou ao Tabernáculo naquela manhã, na qual meu amigo, pastor, companheiro João Pereira pregaria uma Escola Dominical fantástica.
Faço 50 anos
Na próxima terça-feira, 24 de outubro, farei 50 anos de idade. O tempo é o senhor da razão, repetia Ulisses Guimarães. Cheguei no Tabernáculo, juntamente com meu querido irmão Carlos Cruz e meu amigo Valber Marinho, pela primeira vez, em 05 de abril de 1987, com a roupa debaixo do braço, sem nunca ter assistido um culto da Mensagem, todavia, um folheto nos levou ao Tabernáculo naquela manhã, na qual meu amigo, pastor, companheiro João Pereira pregaria uma Escola Dominical fantástica. Desde 2006, sou eu que escrevo os artigos desse site, pela bondade do pastor, uma vez que já pedi para outro fazê-lo. Resolvi escrever um pouco de mim, agradecido a JESUS CRISTO, pelo que ele, bondosamente fez comigo.
Eu sou filho da Irmã Maria Gisela e do sr. José Cruz, ele filho de sapateiro, sr. Antônio Cruz que muito me honra a lembrança. Minha esposa é a irmã Haida Borba que me deu dois filhos sensacionais: Serginho e Lucas. Eu sou grato a Deus por eles. Insisto que a fonte da família está no preceituado por Paulo em Efésios 5:22 a seguir. Há muita gente que gostaria de citar os nomes em agradecimento pois, serviram de agentes na formação do meu caráter. Eu já me considero um homem velho, gasto na vida. Procurei em 30 anos de pregação e assistência, fazer o que Jesus fez, chorar com os que choram, sorrir com os que sorriem e ser um irmão. Falho, ser humano que sou, a própria vida é cheia de incompreensões. Fui ensinado por Dona Cândida, minha amada e saudosa bisavó, a não ser de intrigas, Dona Constância, mãe de meu pai, teve sete filhos natimortos, apenas o OITAVO sobreviveu, seu José. Aprendi o ofício de sapateiro aos 8 anos e até aos 18 trabalhei com arte no que fazia, admirava meu velho e calado avô e sua habilidade. Eu enterrei os 3 ensinadores: Dona Cândida, Seu Antônio e Dona Constância que me dão saudades ao fim de cada tarde. Minha mãe, não há adjetivo é minha MÃE. Meu pai é meu exemplo. Carlos, um amigo leal, que quando pequeno dividíamos o tênis pois não havia dinheiro para dois pares e irmos à escola. Paulo é o irmão caçula de 40 anos, uma espécie de filho. Registro minha gratidão ao saudoso irmão Jair Claro, meu ensinador. Às vezes sinto falta da voz do irmão Francisco de Assis meu amigo que Jesus levou. Larissa.
Eu aprendi muito na vida, só não aprendi a ser ingrato, por tal, os nomes que passo a citar agora, aceitem minha gratidão como forma única de dizer obrigado. Agradeço:
À minha esposa irmã Haida que soube nesses 30 me entender. Meus filhos, meus pais, ao irmão Carlos Cruz fiel amigo e “irmão mais velho”, João Pereira, pastor, amigo, companheiro, cristão… Á Igreja de Ceilândia onde está minha vida. A Joaquim Gonçalves Silva pelos tantos conselhos e trabalho na Obra, a Wanderley Lemos, um amigo que tentei alcançar como paradigma, falhei. Joaquim Rodrigues, exemplo de esmero, Ivaldo Pedro, bondoso irmão. Pastor Vicente Teles, saudades. Samuel Nascimento, meu amigo. Tantos são os amigos e colegas que me ajudaram com palavras, incentivos, desincentivos, com um: obrigado. Com críticas, que me sinto alegre aos 50. Eu não quero nada tenho o suficiente. Evoco Paulo, a quem desde os 15 anos me afeta e me faz chegar mais perto de Jesus em seu texto:
11. Não vos declaro isso por estar necessitado, porquanto aprendi a viver satisfeito sob toda e qualquer circunstância. 12Sei bem o que é passar necessidade e sei o que é andar com fartura. Aprendi o mistério de viver feliz em todo lugar e em qualquer situação, esteja bem alimentado, ou mesmo com fome, possuindo fartura, ou passando privações. 13Tudo posso naquele que me fortalece. …
FILIPENSES 4
Por último, ao citar Paulo, meus filhos sabem, Deus me agraciou com o triplo do que preciso. Estou no doutorado do curso de Direito, por tal, lembro-me de uma frase de um jurista do século II, na qual ele dizia: “DÊ A CADA UM O QUE É SEU. Não defraudes a ninguém. Faça o bem”. Graduei-me em Direito, fiz a pós-graduação a pedido de um ministro do Supremo Tribunal, ao mesmo tempo que fazia o mestrado. Estudava à noite na pós, pela manhã no mestrado. Alcancei de 9 notas, 9 menções máximas e 1 valor 9. Digo isso, pois como dizia, meus filhos sabem do meu desejo, ao completar meu tempo, vanitas vanitatum et omnia vanitas, coloquem na lembrança de ficar de mim: Aqui está um homem que foi honesto e foi chamado de doutor na Lei. Muito grato à toda Esposa de Jesus.
Sérgio Ricardo
Graduado em Direito, pós-graduado em Teoria do processo, mestre em Direito e Políticas Públicas, Doutorando em Direito, lava os pés dos Santos, amigo de João Pereira.