EPÍSTOLA AOS HEBREUS
25 E agora, eu… O Livro de Hebreus, realmente o que ele é, foi escrito por São Paulo, o maior expositor da Bíblia, eu creio, que o mundo jamais teve além de nosso Senhor Jesus Cristo.
E Paulo estava separando o… Agora, Paulo era um verdadeiro ensinador bíblico; isto é, do Velho Testamento. Esse é o único livro que foi escrito então que é chamado de Bíblia. E ele estava tentando mostrar e hebreus, separando o Velho Testamento e mostrando o Velho Testamento sendo uma sombra ou um tipo de novo.
HEBREUS, CAPÍTULO 01 William M. Branham 21 de agosto de 1957 Jeffersonville – Indiana – E.U.A. Tradução – GO
O livro de Hebreus é usado como um argumento final em defesa do Cristianismo.
Usando uma lógica cuidadosa e referindo-se frequentemente ao testemunho, o escritor (Paulo) define que Jesus Cristo é o Filho de Deus e digno da nossa fé.
A preocupação principal do autor parece ser de estar atento contra a apostasia (6:4-8; 10:19-39) e de confortar aqueles que parecem lamentar o esplendor do culto mosaico e o lado tranquilizador, (inclusive do ponto de vista psicológico) de uma religião oficial que as jovens comunidades cristãs não estavam à altura de garantir (9:9b-10)
O livro compara e contrasta Jesus com toda história do Velho Testamento e argumenta que Cristo é o clímax de todas as coisas do passado.
O autor explica que a vida do fiel deve ser considerada como um êxodo continuo para uma pátria prometida (4:1-6) que não pode ser identificada com um lugar terrestre seja ele qual for (11:13; 13:14).
Embora a composição de Hebreus se mostre altamente elevada no tocante aos seus interesses teológicos, podemos afirmar, de forma resumida, que o propósito principal da Epístola aos Hebreus é incentivar a fidelidade a Cristo e à sua nova aliança.
Nessa epístola Cristo é apresentado como sendo o novo, último e superior Sumo Sacerdote.
O autor da epístola faz uma construção argumentativa minuciosa indicando que Jesus é o cumprimento do Templo, dos sacrifícios e do sacerdócio que haviam sido estabelecidos na Lei.
Isso também revela de maneira clara que todo esse sistema era temporário.
A Epístola aos Hebreus é uma obra primorosa. Podemos se referir a ela como um sermão expositivo na forma escrita. Não sabemos quem foi o autor dessa epístola, mas certamente sabemos que ele foi um exímio expositor das Escrituras.
Pelas características da epístola, podemos perceber que ele era um grande pregador do Evangelho.
Particularmente, arrisco-me a dizer que o autor da Epístola Hebreus foi um dos maiores pregadores da história da Igreja. A construção de seu sermão revela alguém que possuía muita habilidade.
Ele mesmo, o autor, refere-se ao seu trabalho como uma “palavra de exortação” (Hb 13:22), e isso fica evidente, pois a exortação e o encorajamento estão no centro do propósito da carta (Hb 3:13; 6:17-20; 10:25; 12:5-6).
Em resumo, pode-se dizer que a Epístola aos Hebreus ressalta que Cristo é superior aos anjos, a Moisés, a casa de Arão e ao sacerdócio do Antigo Testamento.
Também mostra que o próprio Antigo Testamento admite o caráter temporário dessas estruturas, de modo que a Nova Aliança não é de maneira alguma contrária à Antiga Aliança. Isso significa que recuar ao sistema temporário é voltar para algo inferior, desprezando a concretização da promessa já revelada em Cristo.
Por fim, o autor faz um convite à perseverança até o fim em fidelidade a Cristo.
Esboço da Epístola aos Hebreus
1. Cristo é superior aos anjos (1:1-2:18)
2. Cristo é superior a Moisés (3:1-4:13)
3. Cristo é superior a Arão (4:14-7:28)
4. Cristo é superior ao ministério sacerdotal (8:1-10:18)
5. Chamado a perseverar na fé (10:19-12:29)
6. Conclusão (13:1-25).