Welch Revival (Avivamento de Gales)
Pais de Gales
Evan Roberts
Homens e jovens indo para uma reunião em 1905 filas e filas
Palavra do irmão Branham
(Where the Bride revival is?)
TRYIN TO DO GOD A SERVICE WITHOUT IT BEING GOD'S WILL SHP LA V-7 N-2 SATURDAY 65-1127B
128–It was said that some noblemen from the church went over to the Wales to understand, or figure out what all the mechanics was in the revival, during the Welsh revival. And when they got off the ship with their tall hats on, and their round collars; see him come down the street, a little policeman, swinging his club around and around like that, whistling; they said, "My good man, could you tell me where the Welsh revival is?" 129– He said, "Yes, my brethren, you're standing in the middle of it!" Uh-huh, uh-huh, uh-huh. He said, "You understand, I am the Welsh revival," said, "because the Welsh revival's in me."
128– Foi dito que alguns nobres da igreja foram até lá, para o País de Gales para entender, ou examinar qual era a mecânica em sua totalidade no reavivamento, durante o reavivamento galês. E quando saíram do navio com seus chapéus altos e seus colarinhos redondos; viram descendo a rua, um policial de baixa estatura, dando voltas e voltas no seu cassetete assim, assobiando; eles disseram: “Meu bom homem, o senhor, poderia me dizer onde é o reavivamento galês?” 129– Ele disse: “Sim, meus irmãos, vocês se encontram no meio dele!”Hã-hã, hã-hã, hã-hã. Ele disse: “Vocês entendem, eu sou o reavivamento galês”, disse, “porque o reavivamento galês está em mim”.
Tentando fazer um serviço para Deus sem ser da Vontade de Deus-27/11/65
Quando se fala do avivamento de Gales, o nome mais conhecido hoje é o de Evan Roberts. Mas, quando foi chamado por Deus, ele era desconhecido, um trabalhador comum, sem cursos ou títulos. Evan nasceu em 1878, perto do rio Loughor. Sua família era metodista e, desde cedo, levava as coisas espirituais a sério. Converteu-se com treze anos de idade. Seu pai, como a maioria dos homens naquela região, era um mineiro de carvão e trabalhava nos túneis escuros embaixo da terra. Com apenas nove anos de idade, Evan precisou começar a trabalhar, porque seu pai quebrara a perna na mina. Com doze anos, ele saiu da escola para assumir o trabalho definitivo nas minas de carvão. Era um trabalho muito perigoso e, mais de uma vez, escapou por pouco da morte.
Em uma das ocasiões, houve uma explosão na mina, mas, como não era o seu turno, ele não estava no local. Sua Bíblia, porém, havia ficado lá e ficou queimada exatamente na página de 2ª Crônicas 6, na oração do rei Salomão. Evan guardou essa Bíblia como memorial por muitos anos. Ao contrário da maioria dos cristãos em Gales, que eram indiferentes e acomodados, Evan estava sempre insatisfeito com o nível de vida espiritual que tinha, sempre buscando ansiosamente por algo maior. Ao ver a sede do jovem, um diácono de sua igreja o aconselhou a não perder uma reunião de oração sequer, pois poderia acontecer de o Espírito Santo chegar quando ele não estivesse presente. Por isso, todas as noites da semana, Evan estava em uma reunião de oração ou estudo bíblico nas redondezas. Durante treze anos (da idade de 13 até os 26 anos), ele fez isso, orando com perseverança por um avivamento.
contemplando o vale embaixo e recitando a oração do Pai-Nosso em voz alta. Quando chegou às palavras: “Venha o teu reino”, ele ficou tão comovido que não conseguiu mais falar. Ficou parado ali, enquanto as palavras martelavam no seu interior: “Venha o teu reino, venha o teu reino”. Seu coração era assim sensível ao toque de Deus.
Durante os treze anos em que manteve o compromisso de buscar ao Senhor, havia dois temas principais nas suas orações. O primeiro era por um enchimento pessoal do Espírito Santo. Ele clamava a Deus para enchê-lo com sua presença. Em segundo lugar, ele pedia por um avivamento nacional. “Aviva Gales!”, ele suplicava. Na Bíblia da família, a passagem de 2ª Crônicas 7.14 estava marcada como a base de seu clamor a Deus. Uma noite em 1903, Evan ajoelhou-se para orar antes de dormir. De repente, a presença de Deus o envolveu de tal forma que começou a sacudir-se fortemente, balançando até a cama. Sentiu-se totalmente inundado pela presença de Deus. Seu irmão, na cama ao lado, achou que ele estava doente e, levantando-se, abraçou-o e tentou ajudá-lo. Depois da oração, Evan foi dormir. Porém, pouco tempo depois, a uma da manhã, Deus o acordou. Até às cinco da manhã, ele permaneceu em oração. Durante os três ou quatro meses seguintes, Deus o acordava nesse mesmo horário, todas as madrugadas, e ele ficava em intercessão até às cinco. Em muitas ocasiões, sentia fortes visitações do Senhor, com tremores incontroláveis. Quando seus familiares perguntavam o que estava acontecendo, ele só respondia que era algo indescritível. Já fazia algum tempo que Evan sentia que Deus o queria no ministério. Alguns meses antes desses encontros de madrugada com o Senhor, ele havia se matriculado numa escola preparatória a fim de ter condições de passar no exame de admissão do seminário. Essa escola era localizada na região oeste de Gales, próxima a New Quay, onde Deus estava se movendo entre os jovens, como vimos na Parte I desta série.
Seth Joshua
Uma Oração Incomum: “Você acredita que Deus possa nos dar CEM MIL ALMAS?”.
Uma outra pessoa que teve uma parte importante no início do avivamento foi um evangelista presbiteriano, chamado Seth Joshua. Preocupado com a ênfase que era dada ao conhecimento acadêmico e com a falta de vida espiritual, ele começou a orar para que Deus mandasse um avivamento a Gales. Muitos anos depois, seu filho Peter contou como teve oportunidade de ouvir a oração do pai.
Um dia, resolvi matar aula e fui para um parque para brincar. Chegando lá, vi meu pai andando no parque e escondi-me por trás dos arbustos. Quando ele se aproximou, fiquei assustado por ver que estava chorando (algo que achei que ele jamais faria). Ele estava dizendo: “Por favor, Deus, dá-me Gales”, e continuou repetindo essa súplica enquanto eu podia ouvi-lo.
Porém, além de pedir um avivamento para Gales, Seth Joshua estava fazendo uma outra oração a Deus por algo bastante incomum. Ele estava pedindo para que Deus levantasse um moço das minas de carvão ou dos campos de lavoura, não de Cambridge ou Oxford (assim como chamara a Eliseu enquanto lavrava a terra), para despertar o povo de Deus e levá-lo de volta à sua presença. Nem imaginava que ele mesmo teria um papel neste chamado.
Em 1904, quando Evan Roberts estava estudando na escola preparatória, Seth Joshua foi pregar na igreja de Joseph Jenkins, em New Quay, onde Florrie Evans havia feito sua confissão e onde havia agora um grupo de jovens avivados. O ambiente espiritual estava muito favorável, e Deus estava operando poderosamente em muitas vidas. As reuniões se prolongavam até mais de meia-noite. Numa das reuniões, depois de meia-noite, Seth tentou encerrar o culto com uma oração. Mas, durante a oração, o Espírito começou a agir novamente, e o povo não quis ir embora. Isso se repetiu por diversas vezes. Seth Joshua testemunhou depois que nunca antes vira tamanha manifestação do poder do Espírito.
Depois disso, Seth foi para Newcastle Emlyn, para a escola preparatória, onde Evan Roberts estava. Eram todos jovens preparando-se para o ministério, mas o ambiente era frio e indiferente. Nas primeiras reuniões, Evan não estava presente porque estava doente. No terceiro dia, porém, um grupo de jovens de New Quay veio. Não houve pregação, somente cânticos, testemunhos e exortações. O fogo começou a arder, corações se derreteram e muitos começaram a pedir misericórdia de Deus por suas próprias vidas.
A Grande Reunião de Blaenanerch
Blaenanerch
Ao ouvir e ver o que Deus estava fazendo em New Quay, Evan Roberts sentiu que chegara o momento para a resposta às suas orações. Quando Seth Joshua seguiu para uma outra cidade próxima, Blaenanerch, para pregar, Evan pediu permissão do diretor da escola para ir para lá com mais alguns colegas e participar das reuniões.
Era uma quinta-feira, 29 de setembro de 1904. Evan Roberts saiu de Newcastle com um grupo de dezenove colegas da escola, às seis horas da manhã, para estar na primeira reunião que começaria às sete. Já pelo caminho, o grupo sentia a forte presença do Espírito ao cantar: “Está vindo, está vindo o poder do Espírito Santo; eu o recebo, eu o recebo, o poder do Espírito Santo”.
Ao chegarem lá, participaram da primeira reunião. No final da pregação, antes de dar um intervalo para tomar o café da manhã, Seth Joshua fez uma oração em que usou as palavras: “O Arglwydd, plyg ni”, palavras em galês que significam: “Senhor, dobra-nos”. Estas palavras atingiram Evan como se fosse uma flecha no seu íntimo. Ele sentiu uma profunda agonia como uma dor de parto e testificou mais tarde que o Senhor lhe sussurrou nos ouvidos: “É disso que você precisa”.
Esta palavra em galês, plyg (dobrar), tem um sentido muito mais profundo do que nossa palavra em português. Significa derreter, moldar, dar forma (como barro nas mãos do oleiro) – além de dobrar ou quebrantar.
Evan não quis tomar café. Quando voltaram para a reunião às nove horas, ele sabia que precisava fazer essa mesma oração em público. Enquanto esperava que outros terminassem de orar, ele disse:
Senti uma força ou energia viva entrando no meu peito. Perdi o fôlego, minhas pernas ficaram trêmulas. Caí de joelhos, suava muito, e as lágrimas jorravam – achei que estava até sangrando. Era terrível por uns dois minutos. Então clamei: “Dobra-me, dobra-me, dobra-me! Oh! Oh! Oh!” Senti que era Deus enviando o seu amor para me dobrar e eu não compreendia o que havia em mim para ser amado. Depois que fui “dobrado” (quebrantado), uma onda de paz encheu meu interior. Ao mesmo tempo, a congregação cantava com entusiasmo: “Estou chegando, estou chegando, Senhor, a ti”. O que veio à minha mente depois disso era o dia do juízo final quando as pessoas serão dobradas contra sua vontade. Senti meu coração cheio de compaixão pelas pessoas que serão obrigadas a se dobrarem diante de Deus no dia do juízo. Desse dia em diante, a salvação das pessoas pesava muito sobre mim.
Essa foi a experiência crítica na vida de Evan Roberts. Ele sempre se lembraria da grande reunião de Blaenanerch. Como os caminhos de Deus são insondáveis! Seth Joshua pedira Gales a Deus, mas Deus não lhe deu Gales – ele lhe deu Evan Roberts. E depois deu Gales a Evan Roberts!
Um Novo Homem (transformado por Deus)
Sidney Evans
Quando Evan levantou-se daquela oração, ele era um homem transformado. Sentiu-se inflamado com o desejo de ir por toda a extensão de Gales para falar do Salvador.
Ao voltar para Newcastle, para a escola, não conseguiu mais concentrar-se nos estudos. Passou muito tempo orando e conversando com o colega de quarto sobre o desejo de ver Deus mover-se em todo o seu país. Começaram a conversar com outros jovens para formar equipes de evangelização.
Certa noite, depois da meia-noite, Evan voltou para o quarto depois de um período de oração. Seu colega de quarto, Sydney Evans (que depois casou-se com a irmã de Evan Roberts e foi para a Índia como missionário), viu que seu rosto estava brilhando e perguntou o que havia acontecido.
“Oh, Sydney”, ele respondeu, “acabei de ter uma visão de todo o País de Gales sendo elevado ao céu. Estamos para ver o maior avivamento que este país já experimentou, e o Espírito Santo está chegando. Precisamos estar prontos!”.
Em seguida, Evan Roberts olhou para ele com um olhar penetrante nos seus olhos, do qual Sydney nunca mais pôde esquecer, e perguntou-lhe: “Você acredita que Deus possa nos dar CEM MIL ALMAS?”.
É preciso lembrar que, nessa época, Evan Roberts era uma pessoa totalmente desconhecida. Ninguém tinha ouvido falar dele. Mal começara a se preparar para entrar num seminário (que nunca chegou a fazer). Mas, a partir desse dia, passou a acreditar firmemente no avivamento e na grande colheita de cem mil almas que Deus daria. E os relatórios confirmam: nos primeiros seis meses do avivamento, cem mil pessoas foram alcançadas por Jesus no País de Gales!
Os bares fecharam as portas
"Em muitos casos, os fregueses entravam nas tavernas, pediam bebidas e depois davam meia-volta e saíam, deixando-as intocadas no balcão. O sentimento da presença de Deus era tal que praticamente paralisava o braço que ia levar o copo à boca." Evan Roberts trabalhou sem parar no avivamento. Ele não queria que as pessoas olhassem para ele, e muitas vezes ficava calado durante os cultos, preferindo que o Espírito Santo os dirigisse. Ele raramente falava com os jornalistas que vinham para escrever sobre o avivamento, e não permitia que tirassem fotografias dele.
Infelizmente, Evan, o "catalisador principal" do avivamento, não cuidou da sua própria saúde, tirando o tempo necessário para descansar. Ele começou a se sentir fisicamente exausto, vindo finalmente a ter um colapso, e em abril de 1906 retirou-se para a casa do Sr. e Sra. Penn-Lewis na Inglaterra. Evan nunca mais exerceu seu ministério de avivalista, e sem sua liderança, o avivamento logo se apagou.
Evan Roberts
Palavra do irmão Branham:
188 – Então você viu isto? Você viu aquilo? Se você faz, isto será como o – um homem que em uma ocasião foi a Wales durante a época do avivamento de Welch. Um grupo de homens foi dos Estados Unidos. Assim eles foram, e diziam que queriam encontrar o edifício onde estava havendo o avivamento de Gales, um grande avivamento que rompeu entre as – as pessoas de Gales em Wales. Assim sendo estes homens, estes grandes ministros dos Estados Unidos, eles – doutores em divindade. Eles queriam ir e ver a grande coisa que eles haviam feito, vocês sabem. Assim sendo eles estavam caminhando na rua e eles disseram – encontraram a um policial em pé na esquina girando seu cacetete, você sabe, e assobiando um – um hino, desse jeito; eles disseram, “Oh, ele está assobiando um hino, vamos subir e vê-lo, ver o que ele vai fazer – façamos-lhe uma pergunta!” Assim sendo chegaram onde ele estava e disseram: “Cavalheiro, onde está o avivamento de Gales?”189 – Ele tirou seu chapéu, ele disse: “Senhores, o avivamento de Gales está seguro aqui dentro!” em seu coração. Oh, é isto; ele era o avivamento de Gales. Oh, Deus, se tão somente – somente pudéssemos entender que nós somos o reflexo de Jesus Cristo, Sua Palavra manifesta. Você é o reflexo de Sua Palavra. Vêem? “Onde está o avivamento de Gales? Em que edifício está?” Ele disse; “Senhor, está no coração”. Ele era o avivamento de Gales. Isto é certo… 190 – E hoje a igreja deve ser Jesus Cristo em ação sobre a terra. “Porque eu vivo, e vos vivereis; e minha vida está em vós. As obras que eu faço, vós também as fareis”. Vêem? A igreja tem procurado chegar naquele lugar para… E Ele prometeu que faria isto, e fará. Isto teve que vir daquela maneira. Então você vê, é isto que toma lugar. Nós – nós temos que ser desta maneira.
Há um homem aqui que pode acender a luz
Maiores informações sobre o avivamento galês no livro “When the Fire Fell” (Quando o Fogo Caiu), de Maurice Smith.
falecom@avozdedeus.org.br