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A quem cabe o julgamento?

Adágio popular, cabível nessa reflexão, diz-nos o seguinte: “O maior pecado é do pregador e não do pecador”. Esse jargão não está errado e não está certo. O pecador está no pecado e se compraz com ele, o pregador, quando erra é acusado do erro pelo pecador por representar esse as palavras que norteiam o sermão que usa. William Branham chamava a atenção para isso quando falou: “Melhor viver um sermão que pregar um”. Muito bem, desfazendo a áurea hipócrita de religiosidade que se implantou nesse país em todas as esferas ditas religiosas, em suma, são todas iguais, o pregador pode cometer erros, ser humano que é- a questão é que não pode valer-se deles para sua própria ostentação honorífica. Alguns pregadores que são verdadeiros papagaios de outros pregadores, e não me digam que imitam o irmão Branham, pois não é verdade, falam que é necessário o erro, pois Davi errou, Moisés errou e tantos erraram e eu errei e erro. Quero evidenciar aqui que erro não VINDICA ninguém, por favor, não venham com essa falácia primária e infantil. Paulo em 1ª Coríntios 5 , entregou um rapaz para Satanás por coabitar com sua própria madrasta, que faria ele hoje com tantos casos de “vindicações” ? Isaias 10:1-4 nos avisa ministros que somos de algo importante:

“Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que prescrevem opressão. Para desviarem os pobres do seu direito, e para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo; para despojarem as viúvas e roubarem os órfãos! Mas que fareis vós no dia da visitaçäo, e na desolação, que há de vir de longe? A quem recorrereis para obter socorro, e onde deixareis a vossa glória, Sem que cada um se abata entre os presos, e caia entre mortos? Com tudo isto a sua ira não cessou, mas ainda está estendida a sua mão”.

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Eu me atrevo a responder minha própria pergunta: o julgamento pertence a Deus, Senhor Único. Não há de se falar em nome de fulano ou cicrano como expoente e apto para julgar o momento no qual estamos vivendo. Muito já foi dito, vivido, experimentado, sofrido, contudo, fica a impressão que há uma ENORME instituição organizada chamada CRISTIANISMO. Roma já o fez, os pentecostais e tradicionais também, agora chegou a vez dos que receberam as Novas de William Branham deixarem a guarda cair. Os discursos apologéticos e determinados de outrora, soam como badalos de sinos que evidenciam uma repetição interminável. Dirijo-me aos meus pares e conclamo-os a refletirem na condição tempestuosa que assola o mundo material e religioso em todos os âmbitos. Interessante pensar em algo: Quando os fariseus hipócritas desejaram contradizer Jesus, levaram uma mulher pega em ato de adultério para, possivelmente, ser apedrejada. O Mestre, sábio em Sua infinitude, os calou e os fez refletir sobre o verdadeiro juízo. Deixo uma pergunta: Por qual motivo não levaram o homem que também cometeu o delito segundo a Lei de Moisés? Fariseu gosta de dois pesos e duas medidas.

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