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E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. 2  E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.3  E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.4  Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.5  Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.6  E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.7  Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. 8  E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram. 9  E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo.10  E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.

João 2: 1-10

Encontramos Jesus em um grande momento, seu primeiro milagre registrado, transformando água em vinho. O relato feito por João é único, nenhum outro fez menção a esse episódio. Jesus não foi de explicar milagres, de poucas palavras, deixava que outros ficassem na interrogação. Fato, falamos de realidades feitas no ministério de Jesus e de outros homens usados por Deus e isso incluindo o irmão Branham. A Terceira Puxada veio para nos conscientizar que os mesmos acontecimentos da Vida do Senhor Jesus e grandes milagres mais recentes na vida do profeta irmão Branham estão ao alcance da fé. Fé é tudo que o homem necessita para ser usado por Deus, fé na Revelação da Palavra, óbvio que a revelação implica em todo o processo do novo nascimento. O catolicismo romano prestou um grande desserviço ao cristianismo centralizando o poder nas mãos de uns poucos dignitários. Posso afirmar que o modelo foi fiel ao farisaísmo dos dias de Jesus Cristo, chegando ao ponto de os fariseus mesmos, presenciarem milagres, reconhecerem os milagres, mesmo assim, chamarem Jesus de Belzebu. A tendência de qualquer grupo é o poder. Fica claro que é preciso reconhecer hoje uma busca desenfreada pelo poder. Quem possui o dom de conhecer algo melhor que outro tem sobre esse o domínio, assim pensaram os nicolaítas na época de Paulo e assim continuam pensando seus descendentes, dos nicolaítas, ainda hoje.  Não só pensam, agem como fariseus. O saber sempre foi uma forma de dominação, mas é inadmissível aplicar-se esse conceito às coisas de Deus. Jesus foi objetivamente prático e definido. Milhares o seguiram nas duas primeiras Puxadas, mas quando se tratou de doutrina e podemos compreender isso em João 6, os pseudos O deixaram. Os movimentos continuam no sentido de marcar e delimitar territórios, pregadores, exímios pregadores falam pelo dinheiro e pela fama, não são todos, a grande maioria, demonstram conhecimentos vastos e debatem a Bíblia e a Mensagem à cata de explicações que o profeta não deu. É simples, é pela fé. Volto ao acontecimento da transformação da água em vinho. Que tal o primeiro milagre do Mestre ser justamente transformar água em vinho?  Um crente mais cuidadoso poderia censurar Jesus pelo feito, “Mestre, olhe a aparência do mal?”, outro poderia dizer: “Não é vinho, é alguma química lançada, é alguma mágica”, mais um poderia ainda dizer: “Vejamos a data em que ocorreu, não seria melhor relatar isso depois de João 6 ? é possível que percamos alguns muitos membros “. Jesus pouco se importou com cogitações, Ele fez o milagre e pronto. Há um detalhe considerável, o especialista em vinhos afirmou que aquele vinho era melhor que o melhor. Será que não duvidam por aí que Jesus transformou a água em vinho? Sob o ponto de vista da lógica é mais fácil crer que os Selos foram abertos em 1963 tendo em vista que o irmão Branham teve essa incumbência e já não está fisicamente entre nós. Deus não é lógico, todavia, Ele é sobrenatural, ou seja, além do natural. Alguém fala em extensão do ministério do irmão Branham, está correto, as Mensagens continuam a promover frutos e muitos frutos, mas daí a crer em uma ressurreição exclusiva para ele, o profeta, revelar outro ou algum mais mistério não é Bíblico. A promessa de Apocalipse 10:7 fala “Nos dias…”, se fosse razoável que o irmão Branham voltasse para pregar ou revelar algum mistério, Paulo teria que fazer o mesmo com os de sua Era e assim por diante. Rejeitar que o Sétimo Selo é Jesus é rejeitar a Terceira Puxada em sua essência que é o próprio Senhor Jesus. Alguns batem no peito com orgulho e dizem: “Estou na Era de Laodicéia”, fisicamente e doutrinariamente. Eu não posso fugir aos efeitos da crise mundial, mas isso não me faz crer em um papismo dentro da mensagem.  Posso estar fisicamente no mundo, mas não compactuo com suas doutrinas perversas. O irmão Branham foi um paradoxo de Deus para o mundo. A Revelação dos Selos foi um paradoxo de Deus para os crentes, um divisor de águas. Religiosidade e pompa são o que vemos; muito debate e pouca ação. Quando lemos o trecho de João 2, parece-nos que Jesus não queria fazer o milagre, é uma primeira impressão. Quando o milagre foi feito, muitos já estavam embriagados e incapazes de saborearem o bom e melhor vinho. A perplexidade do mestre-sala foi especial, SEIS talhas repletas do melhor vinho, o SÉTIMO era o próprio Jesus, leia João 6 quando o Senhor lhes fala sobre comer da Sua carne e beber do Seu sangue. Observe que o mestre-sala não sabia da procedência do vinho, os servos sim e nada falaram. Sabemos a procedência da Nuvem, explica-la não cabe a nós, há suficiente entendimento espiritual dentro das Mensagens para o crente espiritual. Confira ainda que a fama quem a levou para si foi o Noivo, esse foi elogiado indiretamente por ter Jesus em suas Bodas, a mente natural aceitaria o elogio pelo vinho, o crente sabe que tudo provém de Jesus Único e Verdadeiro, Mestre dos mestres.

Podemos observar ainda algumas figuras neste texto:

O número 6 – Havia seis talhas. Na Bíblia, este número sempre fala de algo que é humano. É chamado número de homem (Ap.13:18).

As talhas – o significado espiritual destas talhas está apontando para a parte que nos toca no que tange a receber o milagre de Deus. O seis fala do homem, e aqui entendemos nossa participação no milagre. As talhas eram o recipiente para o vinho que o Senhor Jesus transformaria. Normalmente eram pedras talhadas, cavadas.

Isto sugere o quão duro somos no que tange aos relacionamentos e o quanto precisamos ser trabalhados por Deus em nossa forma de ser e agir no matrimônio. Quanto mais cavados nos deixamos ser pelo agir de Deus, maior será nosso potencial para receber o vinho. Uma pedra pouco cavada comporta pouco vinho, mas uma pedra bem trabalhada comporta mais vinho!

A água – Era a matéria prima necessária para que o milagre pudesse acontecer. Não havia água nas talhas, Jesus foi quem mandou enchê-las. A água simboliza a Palavra e também o Espírito Santo. Nos lares aonde o vinho chega a acabar, e todo o prazer do relacionamento desaparece, temos percebido que além dos erros cometidos na esfera natural, havia também falta de água; não havia o cultivo diário da presença de Deus por sua Palavra (lida e praticada) e a presença viva de seu Espírito.

Lembre-se: Todos esses potes ou talhas estavam vazios, eram potes de grandes capacidades (80 a 120 litros), porém, vazios. Podemos crer que mais ou menos 560 litros de água foram transformados em 560 litros do melhor vinho.

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‘A fé não discute’ 

William Branham

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‘O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas’.

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