O livro de Rute é o de número 8 no cânon das Escrituras. Em emocionante cena, o livro de Rute desabrocha-se na bela história de amor entre Boaz e Rute. Mas, não é mero idílio de amor. A intenção não é proporcionar diversão. O livro acentua o propósito de Deus de produzir o herdeiro do Reino e exalta a Sua benevolência.

 

Rute a Moabita

O livro de Rute é o de número 8 no cânon das Escrituras. Em emocionante cena, o livro de Rute desabrocha-se na bela história de amor entre Boaz e Rute. Mas, não é mero idílio de amor. A intenção não é proporcionar diversão. O livro acentua o propósito de Deus de produzir o herdeiro do Reino e exalta a Sua benevolência. (Rute 1:8; 2:20; 3:10) A grande qualidade do amor de Deus se manifesta em escolher ele uma moabita, ex-adoradora do deus pagão Quemós, que se convertera à religião verdadeira, para se tornar uma antepassada de Jesus Cristo. Rute é uma das quatro mulheres mencionadas por nome na genealogia de Jesus que começa com Abraão. (Mat. 1:3, 5, 16) Rute, assim como Ester, é uma das duas mulheres cujos nomes são dados a livros da Bíblia.

“Ora, aconteceu nos dias em que os juízes administravam a justiça . . .” Com estas palavras iniciais, o livro de Rute começa a sua comovente história. Estas palavras indicam também que esse livro foi escrito mais tarde, no tempo dos reis de Israel. Entretanto, os eventos relatados no livro abrangem um período de cerca de 11 anos no tempo dos juízes. Embora o nome do escritor não seja declarado, é bem provável que tenha sido Samuel, que também parece ter escrito Juízes, e que era a destacada pessoa fiel no início do período dos reis. Visto que os versículos finais indicam que Davi já se tornava proeminente, isto coloca a escrita em cerca de 1090 AEC. Samuel, bem familiarizado com a promessa de Deus, a respeito de um “leão” da tribo de Judá, e que havia sido usado por Deus para ungir a Davi, que era dessa tribo, para ser rei em Israel, estaria profundamente interessado em fazer um registro da genealogia até Davi. — Gên. 49:9, 10; 1 Sam. 16:1, 13; Rute 1:1; 2:4; 4:13, 18-22.

A autoridade canônica de Rute nunca foi contestada. Deu-se confirmação suficiente dela quando Deus inspirou que se alistasse Rute na genealogia de Jesus, em Mateus 1:5. O livro de Rute foi sempre reconhecido pelos judeus como parte do cânon hebraico. Não é de surpreender, pois, que foram encontrados fragmentos do livro entre outros livros canônicos nos Rolos do Mar Morto, descobertos a partir de 1947. Além disso, Rute harmoniza-se plenamente com os propósitos de Deus, referentes ao Reino, e com os requisitos da Lei de Moisés. Embora fosse proibido aos israelitas o casamento com cananeus e moabitas idólatras, isto não se aplicava aos estrangeiros que, como no caso de Rute, aceitassem a adoração de Jeová. No livro de Rute, a lei sobre resgatadores e casamento com cunhado é observada em todos os seus pormenores. — Deut. 7:1-4; 23:3, 4; 25:5-10.

Importante:

Em primeiro lugar o nome Belém, significa Casa do Pão.

Elimeleque significa “Deus é meu Rei”. Noemi significa doçura, amável.

Malom significa estar enfermo, Quiliom aquele que é fraco.

Vejamos agora como se desenrola o drama dos primeiros versículos:

Falta Pão em Belém, na terra do pão.

Elimeleque, cujo nome deveria expressar toda confiança na provisão de Deus sai de Belém, onde o Senhor era Deus, onde Javé era Deus e vai para Moabe, terra onde o Senhor não era Rei. Lá o deus que era adorado era um deus falso, chamado Camos.

Noemi que tinha o nome de doçura, tem que enfrentar a dureza extrema da vida.

Vejamos também que a mudança ao invés de trazer benção, trouxe maldição. Ao invés de trazer soluções trouxe mais complicações. A segunda opção tornou-se pior do que a primeira.

Note ainda que Malom e Quiliom que tinham nome de doença e fraqueza acabam cumprindo seus destinos.

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