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« Beatus vir qui non abiit in consilio impiorum et in via peccatorum non stetit et in cathedra pestilentiæ non sedit »

Psalmorum, 1

O salmista adverte no Salmo 1º o perigo das más companhias. Dize-nos o ditado conhecido: "Dize-me com quem andas e eu te direi quem tu és". Há sempre uma grande preocupação com relação ao prestígio e ao desprestígio que uma companhia pode trazer. Há que se preocupar, não temos dúvidas. Um exame mais detido nos faz inferir em muitos que mesmo alardeando o cristianismo põem-se a promover o sectarismo.   Temos notícias que grupos entrincheiram-se em ideologias religiosas, não permitem contato com outros grupos e afirmam que todos os outros estão errados, eles estão certos, pensam. Quem sentava-se à mesa já não é bem vindo, torna-se espúrio sob a perspectiva farisaica das aparências, gostam muito de preservar as aparências, esquecem , todavia, da essência que está na alma.  O profeta irmão Branham nos diz: "Não é o bicado do sabiá que estraga a fruta, mas o bicho que se esconde dentro do fruto".

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Julgar o fruto pela aparência é perigoso. Julgar o livro pela capa é outro erro crasso. Vejamos a Bíblia. Quem poderia dizer que Raabe era uma semente de Deus? Maria Madalena? O cego de Jericó? O ladrão da direita? Saulo de Tarso? São tantos os exemplos, sobejos na Bíblia, todavia, a lição parece não ser assimilada pelos crentes. Julgar a priori é um perigo. Novamente citando o profeta ele diz: "Corre-se o risco de chamar Deus de diabo e o diabo de Deus". Não nos compete julgar, compete-nos crer na Bíblia e seguir seus preceitos. O julgamento imediato oferece o perigo que fez com que fariseus, saduceus e zelotes negam-se Jesus. A Bíblia fala de Jesus:

1  Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? 2  Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.3  Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.4  Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.5  Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Isaias 53

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Os fariseus esperavam um super homem e não souberam reconhecer Deus no homem. Hoje, a história torna a repetir-se. Sejamos tardios no julgamento.

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