O SACERDOTE NA BÍBLIA

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Temos recebido vários e-mails e consultas sobre uma “doutrina” que se tem espalhado por ai de maneira irresponsável e sem comprovação bíblica e das mensagens do profeta. Perguntam: “A terceira puxada põe fim ao ministério pastoral em sua abrangência?”. A resposta é não.  Mas, como uma forma de descobrir a etiologia de um distúrbio mental é chegando em sua fonte, tentarei entender a origem desta mentira pela bíblia e o local exato onde desvirtuaram o ensinamento. Começo o estudo com a seguinte pergunta: O QUE É UM SACERDOTE?

É aquele que entre os hebreus faz ou ministra os sacrifícios a Deus. Entre os gentios também se chamava de sacerdote ao sacrificador e que mantinha a intercessão e sacrifícios pelo povo.
Antes de considerar os vários aspectos bíblicos do sacerdote, é necessário mostrar quais são as características essenciais do sacerdócio. Que devia o sacerdote fazer, na sua qualidade de sacerdote, que nenhum outro pudesse realizar sob quaisquer circunstâncias? A mais exata definição de sacerdote acha-se em Hb 5.1. O sacerdote era ”constituído nas coisas concernentes a Deus a favor dos homens”. Quer isto dizer que ele apresentava ao Senhor coisas, dons e sacrifícios, ofertas do homem a Deus; e o seu trabalho era realmente oposto ao do profeta, que devia revelar Deus ao homem. Nesta consideração, a idéia fundamental de sacerdote é a de um mediador entre o homem e Deus. O sacerdote apresenta-se entre o homem e Deus, como na verdade aparece o profeta entre Deus e o homem. Quando o sacerdote efetuava qualquer outro trabalho, já não era como sacerdote que exercia essa missão, mas somente como executante das funções de outros homens. Este ato do sacerdote, na sua obra para Deus, é sempre acentuado nas Sagradas Escrituras (Ex 28.1; Ez 44.16; Hb 7.25). Nos tempos patriarcais, o chefe da família, ou da tribo, operava como sacerdote, representando a sua família diante de Deus. Foram assim considerados Noé, Abraão, Isaque e Jacó. Na época do Êxodo havia israelitas que possuíam este direito de sacerdócio, e o exerciam; mas tornou-se necessário designar uma ordem especial para desempenhar os deveres sacerdotais, sendo a tribo de Levi a escolhida para esse fim. Desta tribo saíram os sacerdotes arônicos, que eram os mediadores entre o homem e Deus. Os filhos de Arão eram sacerdotes, a não ser que tivessem sido excluídos por qualquer incapacidade legal. Esta disposição continuou no reino do Sul por todas sua história. E o fato de ter Jeroboão instituido o seu próprio sacerdócio mostra a essencial necessidade de uma mediação. Desta maneira o sacerdócio atestava a vida pecadora do homem, a santidade de Deus, e por conseqüência a necessidade de certas condições, para que o pecador pudesse aproximar-se da Divindade. O homem devia ir a Deus por meio de um sacrifício, e estar perto de Deus pela intercessão. Quando Esdras voltou do cativeiro, reconstituiu as determinações leviticas, assim continuando tudo na sua substância até à destruição de Jerusalém, no ano 70(a.C.). No N.T., as poucas passagens nos evangelhos em que ocorre a palavra sacerdote referem-se apenas ao sacerdócio judaico. Em relação com o Cristianismo, o termo “sacerdote” nunca é aplicado senão a Jesus Cristo. As funções sacerdotais, relacionadas com o sacrifício e a intercessão, acham-se, freqüentemente, no N.T. em conexão com Jesus Cristo (Mt 20.28; Rm 8.34; Ap 1.5); mas somente na epístola aos Hebreus, é que estas funções lhe são atribuídas como sacerdote. O sacerdócio de Cristo é a nota tônica da epístola aos Hebreus, e emprega-se para mostrar a diferença entre a imaturidade e a maturidade espiritual. Aqueles que conhecem Jesus Cristo como Salvador têm um conhecimento elementar do mesmo Jesus como Redentor; mas os que o conhecem como Sacerdote são considerados como possuidores de maior conhecimento e experiência. A redenção é, em grande parte, negativa, implicando livramento do pecado; mas o sacerdócio é inteiramente positivo, envolvendo o acesso a Deus. Os cristãos hebreus conheciam Cristo como Redentor, mas deviam também conhecê-lo como Sacerdote, oferecendo-se então a oportunidade de um livre e corajoso acesso a Deus em todos os tempos. Este sacerdócio de Cristo acha-se associado com o de Melquisedeque, um sacerdócio misterioso, que vem mencionado em Gn 14, e recordado em tempos posteriores no Salmo 110. O argumento da epistola aos Hebreus é que o fato de ter sido mencionado naquele Salmo um sacerdócio diferente do de Arão, era uma prova de que alguma coisa superior ao sacerdócio de Arão era necessária. O sacerdócio de Melquisedeque é referido para explicar a pessoa Divina do sacerdote, sendo a sua obra ilustrada com o sacerdócio arônico, visto como não havia uma obra sacerdotal em conexão com Melquisedeque. O sacerdócio de Cristo é considerado como estável e eterno, não sendo jamais delegado a qualquer outra pessoa (Hb 7.24). E este caráter do sacerdócio é devido ao fato de que o sacrifício de Jesus Cristo é superior aos sacrifícios do A.T., pois é completo, espiritual e eficaz para a redenção (Hb 9.12 a 14; 10.11 a 14). Deste modo o sacerdócio de Cristo nos ensina aquela grande verdade de que o Cristianismo é a “religião do acesso; e revela-se isso na exortação “aproximai-vos”.

Em Cristo todos os crentes são considerados como sacerdotes; mas o ministro do Evangelho, distinto na verdade do leigo, nunca no N.T. é mencionado como sacerdote. Ele é o presbítero ou o ancião, palavras que têm uma idéia inteiramente diferente. Mesmo o sacerdócio, na referência aos crentes, nunca está associado com os cristãos individuais, mas tem-se em vista a sua capacidade de corporação: “sacerdócio santo” (1Pe 2.5). A verdade fundamental a respeito do sacerdócio no NT  é esta: O Servo é um sacerdote! 

 Informações completas sobre o SACERDOTE:

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Primeira menção de pessoas a agirem como Sacerdote. Gn 4:3. 4
Durante o período patriarcal, os chefes agiam como tais. Gn 8:20: 12:8: 35:7
Após o Êxodo, certos jovens (primogênitos) fora, nomeados para agirem como tais.
Ex 23:5 com, 19:22
Os filhos de Arão nomeados sumo sacerdotes por estatuto perpetuo. Ex 29:9: 40:15
Todos, com exceção da descendência de Arão. Excluídos do sacerdócio levítico      
Nm 3:10; 16:40: 16:7
Santificados por Deus para o oficio, Ex 29:44
Publicamente consagrados. Ex 28:3; Nm 3:3

> Cerimônia de Consagração:
Lavagem em água, Ex 29:4: Lv 8:6
Vestir em vestes santas  Éx. 29:8. 9: 40:14: Lv 8:13
Ungir com óleo. Ex 30:30: 40:13
Oferecer sacrifícios, Ex 29:10-19: 8:14-23
Purificação pelo sangue do carneiro da consagração. Ex 29:20. 21: Lv 8:23. 24
Imposição das mãos sobre, a oferta movida. Éx 29:22-24: Lv 8:25-27
Participar dos sacrifícios da consagração, Ex 29:31-33: Lv 8:31, 32
Duravam sete dias. Éx. 29:35-37: Lv 8:33
Tinham de ficar no tabernáculo sete dias após sua consagração. Lv 8:33-36
Nenhuma Pessoa, defeituosa podia ser consagrada para o sacerdócio levítico. Lv 21:17-23
Era necessário provar a genealogia, antes de exercer o oficio. Ed 2:62: Nm 7:64

> Suas Vestes:
Túnica. Ex 28:40: 39:27
Cinto. Ex 20:40
Tiaras, Ex 28.40: 39:28
Calções de linho. Ex 28:42: 39:28
Usadas na consagração, Ex. 29:9: 40:15
Sempre usadas enquanto oficiavam no tabernáculo. Is 28:43: 39:41
Usadas pelo sumo-sacerdote no dia da expiação. Lv 16:4
Purificadas por sangue aspergido Ex 29:21
Guardadas em câmara santa. Ex 44:19
Freqüentemente providas pelo povo. Ed 2:68, 69: Nm 7:70. 72
Era necessário lavar-se na bacia de bronze antes de realizarem seu serviço. Ex 30:17. 21

> Seus serviços:
Tomar conta do tabernáculo, etc Nm 18:1, 5.7
Cobrir os objetos sagrados do santuário antes de sua remoção. Nm 4:5-15
Oferecimento de sacr
ificio.. Lv cap. 1 a 6; 2 Cr 29:34: 35:11
Acender e conservar em ordem as lâmpadas do santuário. Ex 27:20. 21; Lv 24:3. 4
Conservar sempre aceso, o fogo do altar, Lv 6:12. 13
Queimar o Incenso. Ex 30:7. 8: Lc 1:9
Colocar e remover os pães da  proposição. Lv 24:5-9
Oferecer os primeiros frutos. Lv 23:10. 11; Dt 26:3. 4
Abençoar o povo. Nm 6:23-27
Purificar os imundos. Lv 15:30. 31
Decidir os casos de ciúme. Nm 5:14. 15
Decidir os casos de lepra. Lv 13:2-59: 4:34-45
Julgar os casos de controvérsia. Dt 17:9-13; 21:5
Ensinar a lei. Dt 33:0. 10: Ml 2:7
Tocar as trombetas em várias ocasiões. Nm 10:1-10: Is 6:3. 4
Transportar a arca. Js 3:6. 17; 6:12
Encorajar a povo, ao irem à guerra. Dt 20:1-4
Avaliar as coisas devotadas. Lv 27:8
Tinham de viver do altar, visto que não possuíam herança. Dt 18:1. 2; 1 Co 9:13

> Viviam sobre leis especiais:
Não podiam casar-se com mulheres divorciadas ou impróprias. Lv 21:7
Não podiam contaminar-se pelos mortos, exceto pelos parentes mais próximos. Lv 21:1-6
Não podiam beber vinho, etc., enquanto estivessem servindo no tabernáculo. Lv 10:9; Ez 44:21
Não podiam contaminar-se, comendo o que tinha morrido por si mesmo. Lv 22:8
Enquanto estivessem imundos, não podiam realizar qualquer serviço.
Lv 22:1. 2 com Nm 19:6.7
Enquanto estivessem imundos, não podiam comer das coisas santas. Lv 22.3-7
Nenhum hóspede ou servo contratado podia comer de sua porção. Lv 22:10
Todos os servos comprados os nascidos na casa, podiam comer de sua porção. Lv 22:11
Seus filhos, casados com estranhos, não podiam comer sua porção. Lv 22:12
As pessoas que ignorantemente comessem de suas coisas santas, tinham de fazer, restituição. Lv 22:14-16
Divididos por Davi em vinte e quatro turmas.  Cr 24:1-19; 2 Cr 8:14; 35:4.5
As quatro turmas que voltaram da Babilônia subdividiram-se em vinte e quatro.
Ed 2:36-39   com Lc 1:5
Cada turma tinha seu Iíder. 1Cr  24.6,31:   2 Cr 36:14
Seus serviços divididos por sorte.  Lc 1:9
Castigo para quem invadisse seu oficio. Nm 16.1-35; 10:7; 2 Cr 26:16-21
Em ocasiões especiais, pessoas não pertencentes à família de Arão agiram como sacerdotes Jz 6:24-27; 1Sm  7:9; 1 Rs 18:33

> Foram algumas vezes:
Foram cobiçosos. 1º Sm 2:13-17
Foram beberrões. Is  28:7
Foram profanos, e ímpios. 1º Sm 2:22-24
Focam injustos. Jr 6:13
Foram corruptores da lei. Is 28:7 com Ml 2:8
Foram lentos em santificar-se ao serviço de Deus. 1º Cr 29:34
Geralmente participavam com o povo, em seu castigo. Jr 14:10;   Lm 2:20
Ou mais vis do povo feitos sacerdotes por Jeroboão e outros. 1º Rs 12:31; 2º Rs. 17:32
Suas cerimônias, ineficaz para remover o pecado. Hb 7:11; 10:11

> Ilustram:
Cristo. Hb 10:11. 12
Os Santos. Ex 19:6: 1Pe 2:9

> Leis referentes: Is 29:1; 40:15; Lv 10:9; 21:1; Ed 7:24; Ne 7:65
> Deviam ser santos: Ex 19:22; Lv
10:3; 21:6;   22:9; 2º Cr 6:41; Is 52:11; Ml 2:7
> Alguns
Idolatras. Exemplo:
Jz 17:5; 1 Sm 5:5; 1Rs 12:31; 13; 2 Rs 10:11; 11:18; 23:5.20
> Seus Alimentos:
Ex. 29:32; Lv 6:16; 7:6.15; 8:31; 10:12,17;  24:9: Nm 18:31
> Sua Herança:
Nm 18:20; 26:62; Dt 10:9; 12:12; 14:27; 18:2; Js 13:14; 14:3; 18:7; 
Ez 44:28; 45:4.

> Sumo Sacerdotes:
Especialmente chamado por Deus. Ex 28:1. 2;  Hb 5:4
Consagrado para seu oficio. Ex 40:13; Lv 8.12

> Era chamado de:
O sacerdote. Ex 29:30; Ne 7:65
Sumo-sacerdote de Deus. At 23:4
Príncipe do povo. Ex 22:28 com At 23:5
Seu oficio. Hereditário. Ex 29:29
Segundo em categoria, após o rei. Lm 2.6
Freqüentemente exercia poder civil principal. 1 Sm 4:18

> Seus Deveres:
Oferecer dons e sacrifícios. Hb 5:1
Acender as lâmpadas sagradas.  Ex 30.8; Nm 8:3
Fazer expiação ao santo dos  Santos, uma vez por ano. Lv 16; Hb 9:7
Apresentar ao Senhor os nomes das tribos de Israel, como memorial. Ex 28:12, 29
Interrogar a vontade de Deus pelo Urim e Tumim.  1º Sm 23:9-12: 30:7. 8
Consagrar os levitas. Nm 8:11-21
Nomear sacerdotes aos diversos ofícios. 1º Sm 2.36
Cuidar do dinheiro coligido no tesouro sagrado. 2º Rs 12:10; 22:4
Presidir o tribunal superior.  Mt 26:3. 57-62; At 5.21-28; 23.1-5
Fazer o recenseamento do povo.  Nm 1:3
Abençoar o povo. Lv 9:22. 23
Algumas vezes capacitado a profetizar. Jo 11.49-52

> Comissionado:
Chamado de segundo sacerdote. 2º Rs 25:18
Exercia supervisão sobre o tabernáculo. Nm 4.16
Exercia supervisão sobre os levita. Nm 3:32
Precisava casar-se com uma virgem da família de Arão.  Lv 21.13,14
Proibido lamentar quem quer que fosse. Lv 21:10-12
Devia ser terno e compassivo. Hb 5:2
Precisava oferecer sacrifício por si mesmo. Hb 5:1-3

> Tipificava Cristo
Por ser chamado por Deus. Hb 5:4, 5
Por seu título. Hb 3:1
Por sua nomeação. ls 61:1; Jo 1:32-34
Por fazer expiação.  Lv 16:33: Hb 2:17
Por suas vestes esplendidas. Ex 28:2 com Jo 1:14
Por estar sujeito à tentação, Hb 2:18
Por sua compaixão e simpatia pelos pobres e ignorantes. Hb 4.15; 5.1,2
Por casar-se com uma virgem. Lv 21:13. 14; 2ª Co 11:2
Pela santidade de seu oficio. Lv 21:15 com Hb 7:26
Por realizar sozinho todo o culto no dia da expiação. Lv 16 com Hb 1:3
Por trazer os nomes das tribos de Israel sobre o coração. Ex 28.29 com Ct 8.6
Porque só ele entrava no santo dos Santos. Hb 9.27 com vers. 12,24 e Hb 4.14
Por sua intercessão. Nm 16:43-48: Hb 7:25
Por sua benção. Lv 9.22,23; At 3.26

> Inferior a Cristo
Por necessitar de expiação para seus  próprios pecados. Hb 5:2, 3; 7:26-28; 9:7
Por ser da ordem de Arão. Hb 6:20; 7:11-17; 8:4. 5 com vers. 1.2,6
Por ser sem juramento. Hb 7:20-22
Por são ser capaz de continuar. Hb 7.23,24
Por oferecer continuamente o mesmo sacrifício. Hb 9:25, 26,28; 10:11, 12,14
Por entrar anualmente no santo dos Santos. Hb 9.7,11, 15.

 O pastor e o sacerdócio 

Após expor a forma como é visto o sacerdócio no antigo testamento e ainda a forma como São Paulo, tão versado no conhecimento judaico o expõe aos crentes de Jerusalém, precisamos observar um detalhe importante, São Paulo manda o povo obedecer aos seus pastores, essa é a distinção. Vejamos os textos bíblicos:

“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver”. Hebreus 13:7.“Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil”.

Hebreus 13:17 Existe um princípio teológico que diz que para uma doutrina ser reconhecida como verdadeira, precisa de no mínimo duas passagens na Bíblia, lhes apresentei duas. Sei que quando as pessoas criam doutrinas é por interesse espúrio e muitos que os seguem, são levados por força de persuasão retórica. Nunca afirmamos que o pastor da igreja é o próprio Deus, no entanto, a Epístola aos Hebreus, e ela é a mais própria para entendermos tal assunto, nos mostra que A LIDERANÇA não foi abolida por Jesus. Vejamos, o que significa a palavra obediência utilizada em Hebreus 13:17. Os mestres criadores de doutrinas e eles sim gostam de serem chamados de mestres e doutores, etc, deveriam conhecer mais o que defendem. A palavra obediência no original grego significa uma concordância com as ordens de outra pessoa, e a submissão significa admitir as opiniões contrárias de alguém em favor de outros. O escritor não sugere uma obediência cega e inquestionável a tudo que um líder diz, mesmo em decisões como mudança de emprego, compras, viagens e afins. O Novo Testamento ensina a necessidade de discernimento 1ª João 4.1, responsabilidade pessoal para com Deus (Rm 14.12; Gl 6.5) e submissão mútua (Rm 12.10; Gl 5.13; Ef 5.21; Fp 2.3-4). Além do mais, os líderes da igreja não são chefes autocráticos que dominam a congregação, mas são servos que exercem autoridade com preocupação e cuidado (veja Romanos 12.8, 1ª Tessalonicenses 5.12-13; 1ª Timóteo 3.5; 5.17) . Quero refletir sobre dois erros que os falsos mestres podem cometer e custar-lhes muito caro:

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Saul rasga o manto de Samuel – 1º Samuel 15:27

Quando Saul rasga o manto de Samuel quem era quem? Houve um erro doutrinário aqui. Aquele que foi sagrado foi Samuel e o consagrado foi Saul, porém em seu desvio mental passa a sofrer as perturbações a ponto de não reconhecer mais um ministério. Passa a ser um AGRESSIVO. O espírito do falso é desequilibrado. Em 1º Samuel 15:23 está escrito que REBELIÃO É COMO PECADO DE FEITIÇARIA. Não me é estranho que passem a perseguir ministérios, aqui agrupo todos os lados, perseguir ministérios é ser como Saul ao perseguir a Davi. Veja que a atitude de Saul se revela descompassada com a vontade de Deus. Ele não reconhecia mais o profeta, sendo que Samuel era Sacerdote, Rei e Profeta de fato e direito.

Vejamos outro indício de um ministério desequilibrado – 1º Samuel 19 (Um espírito mau)

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Saul passa a sofrer de suas próprias atitudes, triste fim para um homem que se sentia auto-suficiente. Estou tratando este assunto de maneira exaustiva devido a gravidade da doutrina envolvida. Veja que os erros de Saul são seqüenciais, um atrás do outro, culminando com um dos piores momentos da história do povo de Israel, SAUL MATA OS SACERDOTES DE NOBE, 1º SAMUEL 22:6. Saul fez tal atrocidade após a morte do profeta Samuel, é preciso tirar o profeta fora de cena para engendrar doutrinas assassinas, que matam almas. Veja que Saul mata justamente os sacerdotes como é desejo da pseudodoutrina que galopa por aí. Quero chamar sua atenção para duas coisas: Se a terceira puxada anula o ministério pastoral, por que vemos o irmão Branham consagrando pastores em mensagens após os Selos em 1963, mensagem A ACUSAÇÃO, ele consagra dois pastores: JOSEPH COLEMAN e ORLANDO HUNT para a cidade de Nova York, Deus abençoe os irmãos Coleman e Hunt. Consagra em Novembro de 1965 o irmão Pearry Green em Tucson Arizona.   Se o irmão Branham não cria em santa ceia mais, após os Selos, por que sua última mensagem, 12 de Dezembro de 1965 foi uma mensagem de ceia em Tucson Arizona, chamada COMUNHÃO? São perguntas que não são refletidas por aqueles que querem saber mais que o irmão Branham, Mas não foi esse o erro maior de Saul? Quando se está movido por um espírito errado não se procura mais uma pitonisa, passa-se a ser a própria .

O ERRO DOUTRINÁRIO QUE FOI A GOTA D’ÁGUA

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Não competia a Saul oferecer sacrifícios, veja que em Israel havia sacerdotes levíticos, 1º Samuel 21, mas Samuel era como Deus, ele sim poderia oferecer sacrifícios, Saul era rei, não podia fazê-lo, 1º Samuel 24. Um homem ungido e comissionado pode cometer erros e falhas, pois é humano, doutrinariamente ele não pode cometer erros se realmente tem um chamado de Deus. Lembre-se; DOUTRINA LEVA PARA O CÉU E DOUTRINA LEVA PARA O INFERNO. Fiquemos com o que o irmão Branham ensinou, fez e deixou como exemplo.

Pastor Sérgio Ricardo.