A Ordem, a música e a liberdade

Agosto 25, 2008
10:43 am

“Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.”
II Coríntios 3:17

A Ordem, a música e a liberdade

Por Pastor Sérgio Ricardo

Por diversos meios temos sido intimidados a parar de pregar a Terceira Puxada. Não nos parece sensatos determinados argumentos usados, especialmente por quem os desrespeitam, cabíveis para que possamos parar de pregar a Palavra uma vez feita de forma legítima e transparente. Indubitavelmente cremos nos três princípios básicos inferidos da mensagem do profeta irmão Branham para manutenção do Espírito Santo na Igreja: Ordem, Música espiritual e liberdade para o Espírito Santo falar. Determinadas ênfases sobre música e ordem da igreja são aceitáveis, mas a liberdade para o Espírito Santo falar deve vir em primeiro lugar, uma vez que Ele corrigirá uma ou outra coisa, se é que haja liberdade para Ele falar. Vejamos: quem fala pela Noiva? A Voz do sétimo anjo (Apocalipse 10:7). Obviamente Deus usará o homem para fazê-lo sob a inspiração da mensagem profética. A ênfase em determinada matéria de ordem e conduta paulatinamente leva ao domínio de um grupo sobre outros pela repetição, pelo medo ou mesmo pela intimidação. Que há grupos que não pregam a Terceira Puxada e até chamam de ismo, entendemos; que determinados pastores oportunistas e ávidos por campos de outros o fazem sob essa idéia também compreendemos. Fica-nos a incompreensão é do fato de tudo isso ser atribuído ao Espírito Santo, uma vez que já não há liberdade para pregadores explanarem suas convicções, pois “podem falar sobre a manifestação do Filho do Homem e da abertura do Sétimo Selo que é o próprio Cristo manifesto”, os pregadores estão sob a cata da escolha e análise prévia, já não há liberdade nos sistemas. Em quem confiar? Onde estão os pregadores entusiásticos que inflamados pelo Espírito Santo não se importam com fama ou reputações? Cerceiam tudo hoje, ministros, mensagens que não passam pelo filtro do exame de um grupo censor, nomes, imagens no sentido figurado do termo, campos ministeriais etc. Caso falha de memória ou citação, irmão Branham discordava do irmão Lee Vayle sobre a Noiva passar pela grande tribulação. O irmão Vayle sempre creu assim, que a Noiva passaria pela grande tribulação, os registros nas mensagens indicam isso, não sei se após a morte do profeta o precioso irmão Vayle corrigiu o equívoco doutrinário. Irmão Branham não o chamou de ismo, não o expulsou de nenhum grupo ou agiu de forma velada para diminuir sua imagem, do irmão Vayle, perante o povo. Parecemos incoerentes em muitos aspectos, contraditórios em outros, mas não nos damos conta, falo como participante do grupo de ministros do Brasil. Decisões tomadas há 17 anos atrás, registradas em atas e manifestos são desconsideradas hoje e o consenso é que o que é válido hoje era errado antes. Entre tanta contradição há de sermos no mínimo ponderados, flexíveis uma vez entendermos que erramos. Não recriminamos deliberações de grupos de ministros, elas só não podem sobrepujar a mensagem do irmão Branham. São Paulo na igreja de Corinto encontrou muita dificuldade, dentre os problemas o maior foi a política: Eu sou de Paulo, eu sou de Apolo eu de Cefas- I Coríntios 1:12 . Frente aos argumentos dos parágrafos, não citados a esmo, fora de datas, munidos dos recursos disponíveis como as mensagens colocadas em inglês pela Voice of God Recordings na internet, pelo árduo trabalho efetuado pela equipe de Jeffersonville na impressão de literaturas, ainda pelos irmãos Corrêa, destacadamente do irmão Héber do escritório de São José dos Campos em São Paulo, descansamos na imparcialidade e na coerência do tratamento com todos os segmentos e pastores do Brasil. Temos as 1124 mensagens do profeta irmão Branham em sua língua natal. Citações e pequenas traduções são disponibilizadas somente nesta página, não há impressão ou distribuição das mesmas, são de cunho informativo e até mesmo esclarecedor em um ponto ou outro, não há em nós a detenciosidade para alteração de tempo verbal ou o que for que altere o pensamento do inspirado e vindicado pregador de 7º grau, respeitamos os erros de concordância e palavras até mesmo nas traduções. Cremos na espontaneidade das manifestações de adoração de várias culturas, não é nosso intento fazer que grupos na África se adaptem ao sistema europeu ou latino-americano. Para um Deus que fez um órgão tocar sozinho durante um culto do irmão Branham, sabemos que Ele é maior que nossas concepções personalistas sobre música. O que é certo é legítimo. Sabemos que a organização em seu sentido político centraliza as decisões, massifica as decisões, implanta as decisões, impõe as decisões. Cremos no princípio de autonomia que o profeta nos ensinou que cada pastor é responsável por sua igreja e somente sua igreja. Precisamos nesse tempo de ‘caça as bruxas’ e de censura, deixar Deus falar e com a liberdade que Lhe é única. Não recebemos (ainda) a visita do irmão Héber Corrêa, mas lhe respaldamos o trabalho íntegro desenvolvido pelo escritório de São José dos Campos. Tudo advindo do irmão Branham nos é importante, entendemos assim que a fonte correta para irmão Joseph Branham nos tratar é através do irmão Héber Corrêa. Irmão Branham nos disse que seu pior enredo foi com pregadores. Entendemos o risco de sempre querer a preeminência nas coisas. Quanto à liberdade para Deus falar, entendemos que está acima da música e da ordem, essas duas últimas não existiriam sem a primeira. Não atenderemos as coerções para pararmos de falar, seguimos a Deus não aos homens.

Enfatizo que o irmão Héber Corrêa, como lhe é próprio a fidalguia, jamais se interpôs em nosso trabalho ou nos recriminou, de fato sabemos que essa equipe há de ser muito mais usada por Deus. Quanto ao nosso trabalho, com a ajuda de Deus, oração dos santos, continuará seguindo, sem o desvario de pensarmos sermos os únicos certos, a pretensão de termos apoio de grupos sistematizados de ministros, ou algo parecido, enfim: ‘Cri por isso falei’ Salmo 116:10.

E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro. 7 Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido?8 Já estais fartos! já estais ricos! Sem nós reinais! e quisera reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco!9 Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pós por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens.10 Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis.11 Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,12 E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; 13 Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos. 14 Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados. 15 Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho os gerei em Jesus Cristo.

I Coríntios 4:6-15

21 – E Deus nunca deixou a Si Mesmo na terra sem uma testemunha. Deus sempre, em alguma parte, em algum lugar, teve uma pessoa em quem Ele pôde colocar Suas Mãos e firmar como testemunha. Então se Ele fez aquilo, desde Gênesis, no principio, com certeza, em algum lugar, Deus tem um homem em que Ele pode colocar Sua Mão agora. Pois Ele — Ele tem mais do que um homem agora, Ele tem muitos homens nos quais Ele pode colocar Suas mãos agora, porque estamos descendo para o — o tempo do ajuntamento, o tempo da colheita.

Um manto usado